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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Ex-prefeita usou dinheiro público para ir a casamento de cantor da dulpa Fernando e Sorocaba



O Ministério Público de Minas Gerais instaurou Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa e apropriação de recursos públicos  contra,   a agora,  ex-prefeita de Três Pontas (Minas Gerais), Luciana Ferreira Mendonça (PR) (Luciana  era vice prefeita, assumiu a prefeitura em 2009, depois da morte do prefeito  Glimaldo Paiva (PMDB) e deixou o cargo no ano passado). Segundo o Inquérito Civil, assinado pelo promotor Igor Serrano Silva, Luciana  usou  dinheiro público    para pagar despesas de viagem pessoal  e hospedagem dela, de seu motorista e de a  chefe de seu  gabinete  Havany Aparecida Campos Resende Loures,  á  São Paulo. 

Usando um  carro oficial, no dia 12 de dezembro de 2012, Luciana, levou    todos para participarem  da festa de casamento do cantor sertanejo Fernando, da dupla Fernando e Sorocaba.  A então na época prefeita, ficou  hospedada  no  luxuoso  Hotel Unique ,  com diária no valor de R$1.512,00, na  capital paulista.  A chefe de gabinete  também usou dinheiro publico para pagar    sua diária  e a diária do motorista , além de  combustível e estacionamento 

A prefeita gastou  R$ 5,7 mil, sendo R$ 2,7 mil para hospedagem e alimentação  e o restante com as despesas do motorista e da chefe de gabinete. O Ministério Público denunciou criminalmente a ex-prefeita e  a Justiça já decretou a indisponibilidade de bens no valor das despesas  pagos pela prefeitura . Além disso, Luciana foi denunciada criminalmente e se condenada pode pegar de 2 a 12 anos de prisão.

Enquanto a prefeita (agora ex-prefeita), fazia farra com dinheiro público, a  prefeitura, administrada por ela  deixou de pagar os salários do funcionalismo e o 13º. A justificativa  da prefeita para o calote  foi a de que a crise financeira deixou os cofres públicos vazios.

Essa não foi a primeira vez que a prefeita meteu a mão no dinheiro público. Em  2011, isso é, um ano antes, o Ministério Público Estadual de Minas (MPE) decretou o bloqueio de bens da prefeita  Luciana Ferreira Mendonça (PR), por  fraude em licitações realizadas pelo município

A decisão partiu de denúncia  dentro das investigações da Operação Conto do Vigário, feita em conjunto com a Polícia Civil para apurar irregularidades em concorrências públicas municipais. Segundo relatório do Ministério Público existiriam irregularidades em duas licitações. Uma para serviços de digitalização de documentos, no valor de R$ 57 mil, e outra para prestação de assessoria contábil, no valor de R$ 108 mil

A Operação Conto do Vigário foi desencadeada pelo Ministério Público e Receita Estadual para apurar o desvio de recursos públicos, especialmente com licitações fraudadas e compra simuladas de medicamentos, para 15 municípios do Norte de Minas. As fraudes ultrapassaram  a casa dos R$ 100 milhões

Ironia 
Em  janeiro desse ano, Luciana Ferreira Mendonça ( que ainda está no PR), perdeu os direitos políticos por oito anos, em decisão de primeira instância do juiz de Direito da Comarca de Três Pontas Pedro Parcekian. A sentença da Ação de Investigação Judicial movida pelo Ministério Público (MP), foi assinada em 19 dezembro de 2012, mas só divulgada esta semana.No entanto, a decisão da justiça  não tem nada a ver com o escândalo  do  dinheiro publico que pagou a farra  da prefeita no casamento do cantor sertanejo,em São Paulo

O MP alega na ação que durante a eleição de  2012 á prefeitura,  uma rádio da cidade de Três Pontas (MG), vinha divulgando mensagens institucionais em sua grade programação, com clara promoção aos atos da administração de  Luciana, buscando transmitir a ideia da eficiência de sua gestão e a necessidade de sua continuidade, através da eleição dos candidatos a prefeito e vice,  Luiz Roberto Laurindo Dias (PMDB) e João Victor Mendes de Gomes e Mendonça (PRTB), respectivamente, que contavam com apoio de Luciana Mendonça e seu grupo político, liderado pelo senador Clésio Andrade (PMDB), que também são alvos da ação. Como se vê, o gigante vai dormir por 8 anos. E quem sabe, acorde dentro de alguma prefeitura

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