Os donos de aeronaves no Brasil estão na mira de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que será protocolada nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados. Batizado de "PEC dos Jatinhos", o texto propõe que os proprietários de helicópteros, jatos e turboélices paguem Imposto de Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), a exemplo do que ocorre com os donos de carros.
A proposta, de autoria do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), também atinge veículos náuticos, como lanchas e iates - hoje igualmente isentos desta tributação anual.
A nova cobrança resultaria em R$ 2,7 bilhões por mês aos cofres dos Estados, segundo estimativa do presidente do Sindifisco, Pedro Delarue. "É uma questão de justiça social. Este valor poderia ser usado para reduzir a alíquota do ICMS sobre gêneros de primeira necessidade", destaca Delarue. Os medicamentos, por exemplo, têm o ICMS como o principal vilão da sua carga fiscal.
Congestionamento no ar.
A proposta, de autoria do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), também atinge veículos náuticos, como lanchas e iates - hoje igualmente isentos desta tributação anual.
A nova cobrança resultaria em R$ 2,7 bilhões por mês aos cofres dos Estados, segundo estimativa do presidente do Sindifisco, Pedro Delarue. "É uma questão de justiça social. Este valor poderia ser usado para reduzir a alíquota do ICMS sobre gêneros de primeira necessidade", destaca Delarue. Os medicamentos, por exemplo, têm o ICMS como o principal vilão da sua carga fiscal.
Congestionamento no ar.
O Brasil possui atualmente a maior frota de aviação executiva do hemisfério sul e a terceira do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Canadá, segundo dados compilados pelo Sindifisco com base no anuário da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag). Se forem considerados apenas os helicópteros civis, o País está na liderança mundial, com 1.100 aeronaves.
Nem a frota de automóveis tem hoje tanto destaque no cenário global. O Brasil ocupa a sétima posição do ranking, atrás de países como Japão, Alemanha e França, de acordo com os últimos números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), referentes a 2011.
A proposta que irá para a Câmara na quarta-feira não abrange aeronaves e embarcações de uso comercial. Segundo o Sindifisco, esses veículos são utilizados na prestação de serviços de grande abrangência e utilidade nacional, como o transporte de passageiros e cargas. Além disso, as empresas poderiam facilmente transferir aos consumidores qualquer alta nos custos, gerando mais inflação.
Imposto de Renda.
Nem a frota de automóveis tem hoje tanto destaque no cenário global. O Brasil ocupa a sétima posição do ranking, atrás de países como Japão, Alemanha e França, de acordo com os últimos números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), referentes a 2011.
A proposta que irá para a Câmara na quarta-feira não abrange aeronaves e embarcações de uso comercial. Segundo o Sindifisco, esses veículos são utilizados na prestação de serviços de grande abrangência e utilidade nacional, como o transporte de passageiros e cargas. Além disso, as empresas poderiam facilmente transferir aos consumidores qualquer alta nos custos, gerando mais inflação.
Imposto de Renda.
Em paralelo à "PEC dos Jatinhos", o Sindifisco lançou uma campanha nacional para obter 1,5 milhão de assinaturas para um projeto de lei que muda a forma de correção do Imposto de Renda. Atualmente, a tabela progressiva do IR acumula uma defasagem de cerca 60% em relação à inflação acumulada desde 1996.
A ideia é reduzir gradativamente essa discrepância em um período de dez anos, a partir de 2015. Além da correção da tabela, o projeto estabelece a taxação de lucros e dividendos a partir de R$ 60 mil por ano. Desde 1995, esses valores são isentos de IR no País. Essa nova tributação, de acordo com o Sindifisco, financiaria todas as perdas com o reajuste da tabela e ainda haveria uma sobra.
"Não queremos pegar o pequeno empresário, mas sim aqueles 10% que ganham mais de R$ 20 mil por mês, que representam 95% dos R$ 18 bilhões anuais que se espera arrecadar com essa tributação", explica Delarue. Da Agência Estado
A ideia é reduzir gradativamente essa discrepância em um período de dez anos, a partir de 2015. Além da correção da tabela, o projeto estabelece a taxação de lucros e dividendos a partir de R$ 60 mil por ano. Desde 1995, esses valores são isentos de IR no País. Essa nova tributação, de acordo com o Sindifisco, financiaria todas as perdas com o reajuste da tabela e ainda haveria uma sobra.
"Não queremos pegar o pequeno empresário, mas sim aqueles 10% que ganham mais de R$ 20 mil por mês, que representam 95% dos R$ 18 bilhões anuais que se espera arrecadar com essa tributação", explica Delarue. Da Agência Estado
2 Comentários:
Enquanto o assalariado paga até aquilo que não tem, esses sonegadores ainda se dão ao luxo de boicotar a votação da PEC. Cadê os idiotinhas insatisfeitos com a Dilma, que não cobram o fim dessa safadeza? Vão procurar chifre na cabeça de jumento, bando de anarquistas!
É engraçado como um monte de gente adora dar "pitaco" e até apresentar "PEC" de um assunto que desconhece totalmente... usam do PRECONCEITO e da INVEJA como combustível principal para sair latindo absurdos.
No que se refere a nossa "surrada" Comunidade Náutica, eu sou a favor de uma taxa, a ser paga para e administrada pela Marinha/Capitanias... com os serviços (contra-parte) claramente estabelecidos de forma a podermos também cobrar pela prestação.
Mas essa PEC é desastrosa e absurda... é uma "cobrança punitiva", deveria mesmo se chamar "PEC da Inveja e do Preconceito"... e ainda dizem (os que a criaram) que seria um tipo de "Justiça Fiscal". Muito pelo contrário, é a maior injustiça!!! Se formos pra esse lado então cria-se "IMPOSTO DE PROPRIEDADE" para tudo... ou na verdade quem se matou de trabalhar (e já pagou um rio de imposto) pode ter sua casa/cobertura na praia, seu sitio/fazenda de luxo, pode gastar o dinheiro todo em viagens... só não pode ter um barco...
Sinceramente eu não entendo TAMANHO preconceito. Nada justifica isso a não ser Ignorância e Inveja.
No "susto e no grito" pessoas incompetentes e sem o menor conhecimento de causa mandam pro vinagre TODO UM MERCADO, várias empresas (fabricantes de barcos), que atendem uma já surrada CLASSE MÉDIA (aquele já paga absurdos 27,5% de imposto de renda).
Tratam o "BARCO" como se fosse um "automóvel", o que é um verdadeiro ABSURDO por que este (o barco) está muito mais para uma CASA DE PRAIA do que para um "CARRO".
Quem quiser ler mais sobre Náutica, pode acessar o BLOG a seguir: http://go-avante.blogspot.com.br/2011/05/introdu-ins-pira-cao.html
Fernando Previdi
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