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| Não se discute o direito de manifestação, sem violência nem atos de vandalismo, mas chamou atenção integrantes do PSOL e PSTU pouparem o governador Geraldo Alckmin (PSDB) dos protestos, apesar do Metrô ser de responsabilidade do governo do estado. |
Depois dos protestos realizados em São Paulo nos últimos dois dias pelo Movimento Passe Livre em protesto contra o aumento das passagens de ônibus de R$ 3,00 para R$ 3,20 nesta semana, o prefeito paulistano Fernando Haddad (PT) disse ao jornal Estadão que defende o uso da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que incide sobre a gasolina, para subsidiar o transporte público e baratear a passagem. O prefeito disse que finaliza estudos para pedir a mudança à presidenta Dilma.
Ele lembrou que, como candidato, não se comprometeu em congelar a tarifa, por considerar inviável atualmente, mas está cumprindo o compromisso de não reajustar acima da inflação acumulada. O reajuste atual corresponde a metade da inflação desde o último reajuste (em janeiro de 2011), e foi o valor possível por conta da desoneração recente de tributos federais em medida provisória (MP). O prefeito disse que segurou o aumento até a edição da MP, fazendo mais do que outras cidades, que reduziram as tarifas após as terem aumentado.
Sobre os protestos, disse: "Tirante aí os atos de violência completamente injustificáveis, eu penso que esse fenômeno relativamente novo tem um fundamento interessante, que dialoga com a questão da mobilidade urbana, da emissão de carbono, com a questão social. Apesar de estar dialogando com uma agenda importante, o movimento está defasado no que diz respeito ao debate público, porque os prefeitos já estão fazendo uma proposta concreta de subsídio à tarifa de ônibus a partir da municipalização da Cide, que é o imposto sobre gasolina. Essa proposta é mais avançada do que tudo que se discutiu" disse ao Estadão.
O prefeito disse que o passe livre é um debate "que vale a pena ser feito de maneira civilizada". Porém, afirmou que o que está em discussão é a diminuição do peso da tarifa no custo de vida. Zerar a tarifa, segundo o prefeito petista, custaria R$ 6 bilhões. "E qual seria fonte de financiamento", pergunta?
Haddad contou que está preparando o Bilhete Único mensal, "que vai fazer a tarifa unitária baixar". "Se você levar em conta que as pessoas vão usar mais o transporte coletivo, quando elas dividirem pelo número de viagens que fizeram vão perceber que vão pagar menos." Ele acredita que em novembro será possível adotar o sistema.
Sobre a possibilidade de o metrô aderir ao Bilhete Único Mensal, observou que é uma decisão que compete ao governo do Estado. "Seria uma grande notícia, porque é uma maneira de baratear a tarifa unitária." (Com informações da Rede Brasil Atual)
2 Comentários:
Se Haddad ceder à pressão, não governa Sampa.
O projeto tarifa zero é projeto para uns 5 anos no minimo. Com protesto na rua é que não vai sair mesmo.Quem já teve o cuidado de analisar essa pedida sabe que não é tão rápido assim .
Eu sou fevrosamente contra a iniciativa privada ter concessão de transporte publico metropolitano, afinal isso afeta a economia,contudo essa questão é complexa demais para que num canetão se resolva essa questão.
Deve se pensar de maneira gradual, tirando o nichos de mercado pequenos e introduzindo a empresa estatal.
Aqui em Brasilia, tinhamos a TCB e seus onibus . Os onibus se foram o que resta é apenas a empresa como controladora das concessionárias. Mesmo naquela epoca havia a cobrança da tarifa
A proposta que daria certo aqui em Brasilia seria o estado tomar conta do transporte dentro de cada cidade satélite sem mexer com as intra-cidades, o tipo circular interno e a partir daí mostrando a comunidade que é possivel ter transporte de graça mas ai tem que ter imposto para tal fim.
Aqui em Brasilia como no estado de SP se fez a besteira do NOTA LEGAL. Se esse ¨gentileza ¨feito por Arruda e por Serra fossem revertidos para esse projeto o povo até concordaria em perder essa devolução de imposto.
Para quem não conhece: O cara vai no comercio e pede a nota no seu CPF ele junta e no ano fiscal seguinte terá desconto no IPTU E IPVA.
Parece uma maravilha não é mesmo, só que o estado perde receita, como está acontecendo em Brasilia sem alterar um centavo na geração de economia.
Se a extinção dessa NOTA LEGAL tivesse a contrapartida do transporte gratuito acho que seria muito bem visto.
O PSTU e PSol de Brasilia nunca reclamaram no NOTA LEGAL, será por que?
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