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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Governo vai chamar até 35 mil médicos


Como parte do pacto pela melhoria da saúde pública anunciado pela presidente Dilma Rousseff anteontem, o edital para contratar médicos que queiram trabalhar no interior do país e na periferia mais carente das grandes cidades deve sair ainda este ano. A intenção foi anunciada ontem pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele reafirmou que a prioridade será dada aos médicos brasileiros e, caso sobrem vagas, estrangeiros poderão ser recrutados.

 O representante da pasta disse também que, até 2015, 35 mil postos de trabalho serão abertos, como consequência de investimentos já contratados para construção de hospitais e de unidades de pronto-atendimento (UPAs).

As medidas têm o objetivo de aumentar a quantidade de médicos no Brasil, que o governo considera insuficiente para atender a população. A demanda dos municípios, segundo Padilha, gira em torno de 10 mil profissionais. De acordo com o ministério, o país tem 1,8 médico por grupo de mil habitantes, mas, nas cidades do interior, a taxa é ainda menor. Para suprir o deficit, o governo anunciou que, até 2017, serão abertas 12 mil vagas de residência médica e 10 mil em cursos de medicina. Também virão estrangeiros para fazer intercâmbio.

 A pasta custeará as bolsas de especialização em hospitais filantrópicos municipais e estaduais. A decisão de trazer profissionais do exterior é alvo de críticas de entidades médicas, que exigem dos estrangeiros que façam a prova de revalidação de diplomas expedidos no exterior (Revalida).Ontem, Padilha disse que os profissionais de outros países terão acompanhamento constante. Nas primeiras três semanas no país, passarão por rigorosa avaliação. 

O teste considerará a capacidade de comunicação, os conhecimentos e os antecedentes do médico no país de origem. Sobre a exigência de nível de conhecimento em português, o ministro informou que esse será um critério avaliado por meio de uma prova, mas não soube dizer qual seria o grau de exigência — se intermediário ou avançado — nem onde o médico fará a prova. “Ensinar português ao médico é mais fácil e rápido que esperar cinco, seis anos, para um médico se formar”, justificou o ministro.

A mudança no discurso do governo, que prioriza a ida de brasileiros para o interior e investe na expansão de vagas e hospitais, busca amenizar a agressividade do debate, mas ainda não foi encarada como solução. “É importante abrir vagas de especialização e de graduação, mas é preciso fazer uma revisão curricular e garantir a estrutura adequada dos hospitais”, opinou o presidente da Associação Médica de Brasília (AMBr) , Luciano Carvalho. Para ele, é fundamental estimular os brasileiros a trabalhar nas áreas mais carentes e, se ainda assim for necessário, trazer os estrangeiros — nunca sem a revalidação do diploma. “Não abrimos mão do Revalida. Temos de garantir não só médicos para atendimento, mas a qualidade

O DF tem a maior proporção de médicos no país, quatro por mil habitantes, e isso não resolveu o problema da saúde na capital.” Do Correio

2 Comentários:

Cleber Mota disse...

A solucao ê muito simples.basta determinar que apos 6 anos do curso de medicina o formando receba um crm provisorio ficando obrigado a atuar no programa saude da familia 2 anos.isto para todos seja de faculdades federais estaduais e particulares.apös 2 anos com o rodizio acaba o problema.

Cleber Mota disse...

Lembrem-se que formamos medicos a cada 6 meses.sao 13.000 medicos por ano.6500 a cada 6 meses.apos 2 anos terä inicio o rodizio a csda 6 meses e a primeira turma receberia pontuacao para residencia.se mesmo assim ainda faltarem medicos, que venham cubanos , espanhois.,ingleses ou americanos, mas já nao serao muitos.Em tempo:também sou medico

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