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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Dilma terá maioria no Congresso por plebiscito



A presidente Dilma  reuniu  presidentes e líderes de partidos da base aliada e conseguiu  apoio para levar adiante consulta popular. Mensagem ao Legislativo será encaminhada até 3ª

A convocação de uma consulta popular para desengavetar a reforma política e dar respostas aos manifestantes terá respaldo de, no mínimo, 345 dos 513 deputados e de 47 dos 81 senadores. Em reunião ontem com líderes na Câmara e no Senado e presidentes de 10 partidos da base aliada, a presidente Dilma Rousseff conquistou apoio quase unânine ao plebiscito para promover mudanças no sistema eleitoral.

A única exceção foi o PP, defensor de um referendo consulta feita após os parlamentares definirem uma proposta. "Entendemos que o plebiscito, por natureza, deve estar restrito a poucos temas, sendo difícil adequar-se à amplitude de itens que devem necessariamente ser abordados em uma proposta de reforma política", justificou o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI).

A mensagem ao Congresso Nacional com a proposta do governo será encaminha da até a próxima terça-feira. "A partir do plebiscito, o Congresso então teria que trabalhar nessas diretrizes para implantar uma reforma política que esteja em sintonia com as aspirações da cidadania", afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

O governo ainda aguarda uma consulta feita ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para discutir o formato da consulta popular e como serão feitas as perguntas. Caso as questões técnicas, como programação das urnas eletrônicas, permitam, a ideia é promover o plebiscito até o fim de agosto.

As mudanças devem se tornar leis até 5 de outubro, exatamente um ano antes das eleições do próximo ano. "Algumas coisas devem valer em 2014, mas nem todo o conjunto da reforma necessariamente valerá para 2014", adiantou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente do PSB.

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