No momento em que a presidente Dilma Rousseff cobra da Comissão da
Verdade mais visibilidade em crimes cometidos na ditadura militar, o
senador mineiro Aécio Neves, candidato do PSDB ao Palácio do
Planalto, ignora a ditadura. No palanque em Santos, no discurso de encontro com prefeitos de São Paulo, o tucano referiu-se ao golpe
militar como "revolução de 1964", termo utilizado por defensores da
ditadura brasileira. Aécio esqueceu do papel do seu avô, o ex-presidente Tancredo Neves,
no processo de redemocratização.
Na última segunda-feira, outro tucano enfrentou polêmica em relação
ao golpe militar. Em cerimônia, na capital paulista, de abertura do
acesso a documentos do antigo Departamento de Ordem Pública e Social
(Dops), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, teve a companhia de
seu assessor particular, o advogado Ricardo Salles, fundador do
Movimento Endireita Brasil e que já declarou apoio ao golpe de 1964. A
presença do assessor no evento foi criticada pelo escritor Marcelo
Rubens Paiva, que teve o pai morto pela ditadura. Ele exigiu do
governador uma retratação pública, o que não ocorreu até o momento.
Ricardo Salles, secretário particular de Geraldo Alckmin, virou uma espécie de Marco Feliciano de estimação do governador.
Seguindo os passos do modelo de incontinênciaverbal do PSC,o assessor do
PSDB é o mais novo sócio do Clube das Ofélias, exclusivo para homens
públicos fiéis aobordão da personagem mais anta dos humorísticos de TV:
“Eu só abro aboca quando tenho certeza!”
Numa dessas oportunidades, Sal-les expôs os parceiros tucanos ao constrangimento de conviver com alguém que abre obico para dizer, por exemplo, “felizmente tivemos uma ditadura de direita no Brasil”!
Mal comparando, as dúvidas do estranho no ninho sobre a existência de
crimes cometidos por militares nos anos de chumbo soaram tão
desastradas na leitura dos jornais quanto a tese de que “africanos
descendem de ancestral amaldiçoado por Noé” proferida na imprensa por
Feliciano.
Precisa dizerbesteira casca grossa para ser admitido neste clube! O próprio Pelé, que de vez em quando arrisca um palpite infeliz, não seria aceito por lá nem como sócio-atleta!
O Feliciano do Alckmin!
Por Tuty
Ricardo Salles, secretário particular de Geraldo Alckmin, virou uma espécie de Marco Feliciano de estimação do governador.
O advogado, a exemplo do deputado, tem sempre um equívoco na ponta da língua. Como diz o povão, só fala... !
Numa dessas oportunidades, Sal-les expôs os parceiros tucanos ao constrangimento de conviver com alguém que abre obico para dizer, por exemplo, “felizmente tivemos uma ditadura de direita no Brasil”!
Precisa dizerbesteira casca grossa para ser admitido neste clube! O próprio Pelé, que de vez em quando arrisca um palpite infeliz, não seria aceito por lá nem como sócio-atleta!
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