Impressionante a má vontade de toda a imprensa com parlamentares petistas e o Partido dos Trabalhadores. A turma do pânico já está aterrorizando desavisados com a PEC 33/2011 apresentada pelo deputado Nazareno Fonteles (PT/PI) – que propõe novas regras sobre casos de relação entre o parlamento e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Veículos de comunicações da grande imprensa tentam vincular a PEC exclusivamente ao PT. Colunistas escrevem páginas inteiras de jornais, apresentadores de telejornais levam convidados para a bancada afim de, juntos, analisarem a proposta... O ministro do STF , Gilmar Mendes , figurinha carimbada na mídia, também apareceu com sua frase de efeito : "eles rasgaram a Constituição", bradou o ministro, com o mesmo exagero de quem no passado afirmou que o Brasil estava sob "estado policial", quando, denunciou a existência de grampos de seu telefone, jamais exibida ou comprovada pelo ministro ou pela investigação da Policia Federal.
Mas, nunca , por nenhum momento, a imprensa menciona o nome do relator, o deputado João Campos (PSDB-GO). Campos é o líder da bancada evangélica e autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), para estender às entidades religiosas a possibilidade de contestar a constitucionalidade de decisões que lhes interessem.
Veículos de comunicações da grande imprensa tentam vincular a PEC exclusivamente ao PT. Colunistas escrevem páginas inteiras de jornais, apresentadores de telejornais levam convidados para a bancada afim de, juntos, analisarem a proposta... O ministro do STF , Gilmar Mendes , figurinha carimbada na mídia, também apareceu com sua frase de efeito : "eles rasgaram a Constituição", bradou o ministro, com o mesmo exagero de quem no passado afirmou que o Brasil estava sob "estado policial", quando, denunciou a existência de grampos de seu telefone, jamais exibida ou comprovada pelo ministro ou pela investigação da Policia Federal.
Mas, nunca , por nenhum momento, a imprensa menciona o nome do relator, o deputado João Campos (PSDB-GO). Campos é o líder da bancada evangélica e autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), para estender às entidades religiosas a possibilidade de contestar a constitucionalidade de decisões que lhes interessem.
E o mais interessante nesse barulho da imprensa
querendo se mostrar indignada é que, antes da PEC 33/2011, o deputado Nazareno
Fonteles apresentou outra PEC
(nº
3/2011), mais genérica, porém no mesmo sentido, pois muda o texto
constitucional para o Congresso Nacional tratar o poder judiciário igual ao
poder executivo, para sustar atos que usurpem o poder legislativo.
A PEC nº 3 também foi relatada por um deputado tucano, Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS), na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, e foi admitida como constitucional por unanimidade dos votos.
Na época, Marchezan afirmou que a emenda estava de acordo com outro dispositivo da Constituição, segundo o qual cabe ao Congresso “zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros poderes”.
E mais, o relator tucano criticou o Poder Judiciário que, segundo ele, “extrapola” suas funções para legislar:“Não podemos nos furtar a observar que o Poder Judiciário, mormente no exercício do controle de constitucionalidade , tem deixado de lado o tradicional papel de legislador negativo para atuar como vigoroso legislador positivo. Tal fato atenta contra a democracia e as legítimas escolhas feitas pelo legislador.”. A fala do deputado tucano não gerou o que, agora, a imprensa chama de “crise entre os poderes”. Por que?
PEC 33
A PEC 33/2011 foi apresentada pelo deputado Nazareno Fonteles (PR/PI) em 2011, um ano antes do julgamento do chamado “mensalão”, reuniu assinatura de 219 deputados de todos os partidos, e não propõe que as sentenças do STF sejam submetidas ao Congresso, como imprensa e o ministro do STF Gilmar Mendes andam propalando ai.
O Congresso só poderia sustar normas editadas pelo STF à revelia do Congresso, como por exemplo, no caso de uma emenda constitucional aprovada no Congresso ser declarada inconstitucional no STF. Ainda assim, se 60% dos parlamentares rejeitassem a opinião do STF, a discordância seria submetida à consulta popular. Nem o STF nem Congresso teriam a palavra final, o que evitaria um poder mais forte que outro. Quem teria a palavra final seria o povo.. E por fim, a deliberação do STF prevaleceria, mesmo sem consulta, caso o Congresso não a apreciasse em 90 dias.
As novas regras também não favorecem parlamentares com processo criminal no STF, pois elas submeteriam apenas as ADINs e ADCs ao Congresso, além de súmulas vinculantes, e não julgamentos penais. Será que a imprensa não descobriu isso?
Tanto a PEC 33 quanto a PEC 3 ainda precisam ser analisadas por comissões especiais na Câmara antes de serem votadas no plenário. A aprovação destas emendas dependerá da aprovação de três quintos da Câmara e do Senado, o que exige um amplo consenso pluripartidário, longe de ser uma iniciativa exclusiva do PT e do governo, como a velha mídia tenta dizer.
Na época, Marchezan afirmou que a emenda estava de acordo com outro dispositivo da Constituição, segundo o qual cabe ao Congresso “zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros poderes”.
E mais, o relator tucano criticou o Poder Judiciário que, segundo ele, “extrapola” suas funções para legislar:“Não podemos nos furtar a observar que o Poder Judiciário, mormente no exercício do controle de constitucionalidade , tem deixado de lado o tradicional papel de legislador negativo para atuar como vigoroso legislador positivo. Tal fato atenta contra a democracia e as legítimas escolhas feitas pelo legislador.”. A fala do deputado tucano não gerou o que, agora, a imprensa chama de “crise entre os poderes”. Por que?
PEC 33
A PEC 33/2011 foi apresentada pelo deputado Nazareno Fonteles (PR/PI) em 2011, um ano antes do julgamento do chamado “mensalão”, reuniu assinatura de 219 deputados de todos os partidos, e não propõe que as sentenças do STF sejam submetidas ao Congresso, como imprensa e o ministro do STF Gilmar Mendes andam propalando ai.
O Congresso só poderia sustar normas editadas pelo STF à revelia do Congresso, como por exemplo, no caso de uma emenda constitucional aprovada no Congresso ser declarada inconstitucional no STF. Ainda assim, se 60% dos parlamentares rejeitassem a opinião do STF, a discordância seria submetida à consulta popular. Nem o STF nem Congresso teriam a palavra final, o que evitaria um poder mais forte que outro. Quem teria a palavra final seria o povo.. E por fim, a deliberação do STF prevaleceria, mesmo sem consulta, caso o Congresso não a apreciasse em 90 dias.
As novas regras também não favorecem parlamentares com processo criminal no STF, pois elas submeteriam apenas as ADINs e ADCs ao Congresso, além de súmulas vinculantes, e não julgamentos penais. Será que a imprensa não descobriu isso?
Tanto a PEC 33 quanto a PEC 3 ainda precisam ser analisadas por comissões especiais na Câmara antes de serem votadas no plenário. A aprovação destas emendas dependerá da aprovação de três quintos da Câmara e do Senado, o que exige um amplo consenso pluripartidário, longe de ser uma iniciativa exclusiva do PT e do governo, como a velha mídia tenta dizer.
A PEC 33 (leia
a íntegra), na prática, só visa conter o ímpeto do STF de usurpar o
poder de legislar, assim o STF deixaria de ter carta branca para fazer mudanças
na Constituição, por mera interpretação dos magistrados sobre
constitucionalidade.
8 Comentários:
entao ja que outros parlamentares de outras siglas partidarias podem terem apresentado algo parecido com essa mesma pec que o ministro gilmar mendes entao veja nos arquivos do stf o nome de provaveis parlamentares que possam ter sugerido algo parecido com essa pec que foi surgerida pelo deputado que tenha sugerido essa pec,comentario com base no que acabo de ler nesse imformativo blog...sorte a todos.
realmente os poderes devem ter os seus direitos respeitados por igual,com cordialidade,respeito e todos cumprindo o seu devido poder,afinal e tao bom nos tratarmos com respeito e cordialidade,esperamos que tudo isso aconteça para o bem estar de todos (comentario baseado no texto escrito nesse blog),boa sorte a todos nos.
que a maior parte da imprensa do nosso pais e de total indiferença para com membros do partido dos trabalhadores isso e notorio,qualquer leigo no assunto percebe isso com naturalidade e sem esforços,na qual essa parte da imprensa deveria atuar com imparcialidade...sempre que posto o meu comentario e com base nos textos expostos por esse exelente blog),boa noite a todos nos.
Você não vai comentar que a Marina Silva agradeceu o Ministro gilmar Mendes por ter atendido os seus interesses pessoais?
Afinal de contas, o Ministro concedeu um "habeas-corpus" para o médico que estuprou 69 mulheres INCONSCIENTES. É por isso que a Marina Silva está feliz, sorridente e orgulhosa.
Será que se ela fosse uma das mulheres que foram estupradas ela estaria sorrindo?
No site abaixo o autor matou a charada. Parece que realmente existe um conchavo entre o STF e a imprensa pra derrubar o governo do PT. A imprensa vende mentiras como se fossem verdades, ela não informa, ela está formando.
http://dandomilhoaospombos.wordpress.com/2013/04/29/agora-da-para-entender-pec-33-gilmar-mendes-e-a-veja/
E ainda assim, há quem defenda não ser necessário um marco regulatório e uma legislação mais apropriada a fim de coibir tais abusos e que basta o controle remoto...
Fizeram tanta propaganda da PEC que agora todo mundo quer sabre do que se trata.
Sem a ajuda do Gilmar NADA DISSO seria possivel.
Quando eu digo que a burguesia é burra, tá aí a prova. Não dá para pensar em roubar e ser inteligente ao mesmo tempo. Gilmar está numa paúra de ser pego pelo Mensalão Mineiro que agora dá essas bandeiras de doidivana.
Dizem por aí que Marco Aurélio de Mello também vem falando besteria, então a queda da Bastilha se aproxima.
Controle remoto neles, Dilma!
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