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segunda-feira, 4 de março de 2013

Associações de juízes criticam Barbosa


A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) divulgaram anteontem nota pública em que classificam de "preconceituosa, generalista, superficial e, sobretudo, desrespeitosa" a declaração do ministro Joaquim Barbosa, que preside o Supremo Tribunal Federal (STF), a jornalistas estrangeiros.

Na última quinta-feira, Barbosa, durante uma entrevista coletiva, declarou que os juízes brasileiros têm mentalidade "mais conservadora, pró-status quo, pró-impunidade". O ministro disse ainda que os integrantes do Ministério Público seriam "rebeldes, contra status quo, com pouquíssimas exceções".

Segundo a nota, "partindo de percepções preconcebidas, o ministro Joaquim Barbosa chega a conclusões que não se coadunam com a realidade vivida por milhares de magistrados brasileiros, especialmente aqueles que têm competência em matéria penal".

As entidades disseram ainda que "a comparação entre as carreiras da magistratura e do Ministério Público, no que toca à "mentalidade", é absolutamente incabível, considerando-se que o Ministério Público é parte no processo penal, encarregado da acusação, enquanto a magistratura - que não tem compromisso com a acusação nem com a defesa - tem a missão constitucional de ser imparcial, garantindo o processo penal justo".

Assinada pelos presidentes das associações, a nota diz que "a Ajufe, a AMB e a Anamatra esperam do ministro Barbosa comportamento compatível com o alto cargo que ocupa, bem como tratamento respeitoso aos magistrados brasileiros, qualquer que seja o grau de jurisdição".

5 Comentários:

Anônimo disse...

bem de acordo com o que acabo de ler no que escrito esta nesse imformativo blog vejo que as associaçoes de juizes fizeram criticas para o ministro do stf joaquim barbosa que classificaram como preconceituosas,generalista,superficial e desrespeitosas as declaraçoes dadas pelo ministro barbosa a jornalistas estrageiros,ainda segundo continuei a ler diz que esperar do ministro comportamento compativel com o cargo pelo qual o ministro barbosa exerce a frente da presidencia do stf,entao que tudo isso seja resolvido da forma mais correta possivel,sorte e paz a todos.

Anônimo disse...

vai ver que as declaraçoes do ministro joaquim barbosa aos jornalistas estrangeiros foi em um momento em que o ministro ficou empolgado com a entrevista mais que foi intencional,as vezes na vida temos momentos em que falamos por impulso,isso e normal pois o unico juiz perfeito que temos e o nosso soberano DEUS,acho o ministro barbosa com uma aparencia de educaçao total,de serenidade total,desejo sorte a todos nos do brasil que DEUS abençoe e preoteja a nos todos,inclusive o ministro barbosa.

Anônimo disse...

tem momentos em que as vezes falamos sem medir as palavras isso e normal faz parte do ser humano,e o ministro barbosa nao tenha tido a intençao de generalizar em suas declaraçoes ao jornalistas estrangeiros,antes de ser um juiz existe um ser humano(meu comentario esta totalmente baseado no que escrito por esse blog esta e que li nesse instante),sorte a todos nos do brasil e do mundo.

Ignez disse...

Finalmente os próprios juízes perceberam que há algo de muito errado com o Barbosa. Afinal as crises de bipolaridade que ele manifestou no "julgamento" da Ação 470 já demonstravam, no mínimo, o despreparo desse homem para ocupar um cargo de juiz. Muito menos de ser presidente do STF. Se não tivesse chegado a vez dele ser presidente...; se os juízes fossem eleitos... Graças que a Associação Nacional de Juízes se pronunciou contra esse amigueto dos holofotes. Especialmente os da Globo.

Anônimo disse...

As entidades disseram ainda que "a comparação entre as carreiras da magistratura e do Ministério Público, no que toca à "mentalidade", é absolutamente incabível, considerando-se que o Ministério Público é parte no processo penal, encarregado da acusação, enquanto a magistratura - que não tem compromisso com a acusação nem com a defesa - tem a missão constitucional de ser imparcial, garantindo o processo penal justo".

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