O irmão do senador Zezé Perrella (PDT), Gilmar de Oliveira Costa, foi indiciado na última segunda-feira (4), após prestar mais de uma hora de depoimento à Polícia Federal (PF). Outros empresários de ao menos cinco frigoríficos mineiros devem ser indiciados como resultado da operação Vaca Atolada.
Os investigados são acusados de alterarem o peso e valor nutricional de carnes fornecidas a órgãos públicos por meio de licitação, além de formação de quadrilha. A pena para estes tipos de crimes pode chegar, se somadas, a 12 anos de prisão.
As empresas também revendiam o produto ao consumidor comum. Por isso, a expectativa é de que, após a conclusão do inquérito da Polícia Federal, o caso tenha desdobramentos na esfera de lesão ao consumidores.
Gilmar é dono da GN Alimentos. No inquérito, ele sustenta que as carnes com suspeita de adulteração eram adquiridas da Cristalfrigo, de propriedade de Ivan Costa Sander, também indiciado. O proprietário da Supremo, Sandro Silva Oliveira, foi outro alvo da mesma medida. “Não sei do que se trata. Ñão tenho nada a dizer”, disse Gilmar ao Hoje em Dia pouco antes de ser ouvido pelos federais.
Cristalfrigo, GN e Fridel – todas acusadas de adulterar carnes – são investigadas em outro procedimento, desta vez do Ministério Público Estadual, por suspeita de formação de cartel. Durante a operação Vaca Atolada, por coincidência, foram apreendidos documentos da Cristalfrigo dentro da GN.
Na esfera da investigação da Polícia Federal, ficou comprovado, por meio de laudos e perícias, a fraude nas carnes vendidas. A Supremo e a Cristalfrigo forneciam alimento para o Exército e para a Aeronáutica. Antes da operação da PF, o Exército chegou a devolver carregamento de carne.audo da entidade diz que o produto possuia “manchas e fraudes por injeção de líquido”.
Planilhas
Documentos apreendidos nas empresas mostram planilhas com percentuais de injeção do composto nas carnes que chegam a 47% do peso. As empresas são acusadas de utilizar máquinas de injeção de temperos para colocar nas peças compostos à base de água.
E-mails trocados entre funcionários da Supremo mostram a fraude. “Com injeção dá para fazer este preço”, diz uma funcionária a outro integrante da empresa. Outros depoimentos deverão ser colhidos nos próximos dias.
Os investigados são acusados de alterarem o peso e valor nutricional de carnes fornecidas a órgãos públicos por meio de licitação, além de formação de quadrilha. A pena para estes tipos de crimes pode chegar, se somadas, a 12 anos de prisão.
As empresas também revendiam o produto ao consumidor comum. Por isso, a expectativa é de que, após a conclusão do inquérito da Polícia Federal, o caso tenha desdobramentos na esfera de lesão ao consumidores.
Gilmar é dono da GN Alimentos. No inquérito, ele sustenta que as carnes com suspeita de adulteração eram adquiridas da Cristalfrigo, de propriedade de Ivan Costa Sander, também indiciado. O proprietário da Supremo, Sandro Silva Oliveira, foi outro alvo da mesma medida. “Não sei do que se trata. Ñão tenho nada a dizer”, disse Gilmar ao Hoje em Dia pouco antes de ser ouvido pelos federais.
Cristalfrigo, GN e Fridel – todas acusadas de adulterar carnes – são investigadas em outro procedimento, desta vez do Ministério Público Estadual, por suspeita de formação de cartel. Durante a operação Vaca Atolada, por coincidência, foram apreendidos documentos da Cristalfrigo dentro da GN.
Na esfera da investigação da Polícia Federal, ficou comprovado, por meio de laudos e perícias, a fraude nas carnes vendidas. A Supremo e a Cristalfrigo forneciam alimento para o Exército e para a Aeronáutica. Antes da operação da PF, o Exército chegou a devolver carregamento de carne.audo da entidade diz que o produto possuia “manchas e fraudes por injeção de líquido”.
Planilhas
Documentos apreendidos nas empresas mostram planilhas com percentuais de injeção do composto nas carnes que chegam a 47% do peso. As empresas são acusadas de utilizar máquinas de injeção de temperos para colocar nas peças compostos à base de água.
E-mails trocados entre funcionários da Supremo mostram a fraude. “Com injeção dá para fazer este preço”, diz uma funcionária a outro integrante da empresa. Outros depoimentos deverão ser colhidos nos próximos dias.
Empresas tiveram os contratos prorrogados
Além da Polícia Federal, a família Perrella enfrenta problemas com o Ministério Público Estadual sob a acusação de fraude na merenda escolar e em contratos com penitenciárias mineiras. No ano passado, foi desencadeada a operação Laranja com Pequi cujo alvo foi a Stillus, do ex-presidente do Cruzeiro Alvimar Perrella.
Após a operação, os contratos com o governo sofreram ameaça de serem cancelados. Porém, levantamento feito pelo Hoje em Dia mostra que mesmo depois da operação Laranja com Pequi os contratos chegaram a ser prorrogados e aditados. Eles passam dos R$ 50 milhões.Do Hoje em dia
2 Comentários:
olha que nessa operaçao vaca atolada tem um irmao de um senador atolado em acusaçoes e olha que o senador nao e do pr nao e do pdt.
Tem um ex-patrão meu envolvido. Que vergonha frig. supremo!
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