Uma marcha reuniu ontem mais de 3 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios e marcou o encerramento do 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC). Na manhã de ontem, a manifestação ocupou três faixas do Eixo Monumental, durante percurso iniciado na Catedral de Brasília e concluído no Congresso Nacional, passando pela Praça dos Três Poderes. Foi registrada muita lentidão no trânsito na área central da cidade. As camponesas fixaram cruzes no gramado em frente à sede do Poder Legislativo, com os nomes de centenas de mulheres assassinadas, vítimas de violência doméstica - o lema do encontro foi "Na sociedade que a gente quer, basta de violência contra a mulher".
Ao longo dos quatro dias de encontro, foram registradas as presenças da presidenta Dilma Rousseff, que ressaltou em discurso a importância da participação política das mulheres, além de seis ministros de Estado e do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. As camponesas, de 23 estados brasileiros e de 11 países da África, da América Latina e da Europa, discutiram temas como a adoção de técnicas agroecológicas para a produção de alimentos mais saudáveis e o enfrentamento à violência contra a mulher. Uma exposição foi organizada para apresentar sementes, plantas medicinais, artesanato e alimentos produzidos pelas agricultoras, no intuito de dar visibilidade "à importância do trabalho das mulheres no projeto de agricultura camponesa feminista agroecológico", de acordo com a declaração final do encontro.
Noeli Taborda, dirigente nacional do MMC, comemora a liberação de R$ 3 milhões pelo governo federal para as mulheres agricultoras. Pequena produtora rural em Tunápolis (SC), Noeli cita o próprio exemplo para ilustrar as dificuldades encontradas no campo. "Planto arroz, feijão, verduras e hortaliças, mas só dá para o auto-sustento. Não consigo ter excedentes de produção para comercializar", afirma. De acordo com ela, a verba federal deve potencializar a geração de renda e retirar muitas agricultoras da informalidade. O movimento deseja a inclusão das mulheres camponesas em políticas públicas de crédito e comercialização, além da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.
Para a dirigente do MMC, o balanço do encontro foi positivo, reforçando entre as militantes a importância da construção do movimento em cada região. "As participantes voltarão para as suas regiões com as energias renovadas para elaborar atividades locais de combate à violência contra a mulher, especialmente em 08 de março, Dia Internacional da Mulher."
Ao longo dos quatro dias de encontro, foram registradas as presenças da presidenta Dilma Rousseff, que ressaltou em discurso a importância da participação política das mulheres, além de seis ministros de Estado e do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. As camponesas, de 23 estados brasileiros e de 11 países da África, da América Latina e da Europa, discutiram temas como a adoção de técnicas agroecológicas para a produção de alimentos mais saudáveis e o enfrentamento à violência contra a mulher. Uma exposição foi organizada para apresentar sementes, plantas medicinais, artesanato e alimentos produzidos pelas agricultoras, no intuito de dar visibilidade "à importância do trabalho das mulheres no projeto de agricultura camponesa feminista agroecológico", de acordo com a declaração final do encontro.
Noeli Taborda, dirigente nacional do MMC, comemora a liberação de R$ 3 milhões pelo governo federal para as mulheres agricultoras. Pequena produtora rural em Tunápolis (SC), Noeli cita o próprio exemplo para ilustrar as dificuldades encontradas no campo. "Planto arroz, feijão, verduras e hortaliças, mas só dá para o auto-sustento. Não consigo ter excedentes de produção para comercializar", afirma. De acordo com ela, a verba federal deve potencializar a geração de renda e retirar muitas agricultoras da informalidade. O movimento deseja a inclusão das mulheres camponesas em políticas públicas de crédito e comercialização, além da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.
Para a dirigente do MMC, o balanço do encontro foi positivo, reforçando entre as militantes a importância da construção do movimento em cada região. "As participantes voltarão para as suas regiões com as energias renovadas para elaborar atividades locais de combate à violência contra a mulher, especialmente em 08 de março, Dia Internacional da Mulher."
1 Comentários:
que seja produtivo a marcha das camponesas na esplanada pois isso so demonstra o quanto o governo tem respeito pelas mulheres camponesas,desejo uma boa sorte a todos.
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração