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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Globo não tem moral para criticar Chavez. Qual a diferença da posse de Tancredo?



A TV Globo criticou o STF da Venezuela declarar legal Hugo Chavez se manter presidente no novo mandato, mesmo estando em recuperação de uma cirurgia.

A emissora deu a notícia com viés da oposição venezuelana como se fosse "golpismo", como se o STF de lá não fosse legítimo por que a maioria dos ministros foram nomeados durante o governo de Chavez.

O problema é que a Globo não tem moral nenhuma para esse tipo de questionamento.

Em 1985, quando Tancredo Neves, eleito pelo voto indireto do Colégio Eleitoral, sofreu uma cirurgia de emergência na véspera da posse, também não pode assumir, em um caso muito mais polêmico do que o de Chavez, pois Tancredo não foi eleito pelo voto direto popular, nem era caso de reeleição como é na Venezuela, onde o povo votou pela continuidade administrativa.

A Globo noticiou a posse do então vice José Sarney, assumindo como presidente interino, também por tempo indeterminado, sem nenhum questionamento.

Detalhe: ACM (o avô), amigão do dono da Globo, já estava escolhido como Ministro das Comunicações por Tancredo, e foi mantido por Sarney.

5 Comentários:

Anônimo disse...

Nos dedos!
ary

Maria disse...

Dá-lhe Zé, aqui a gente mata a cobra e mostra o pau. Valeu

josé lopes disse...

Antes de se candidatar à Presidência naquele Colégio Eleitoral, Tancredo foi pedir permissão ao Gel do Exército Leônidas Pires Gonçalves. Seu filho Miguel pires foi um Executivo da área administrativa / financeira da TV Globo de 1980 a 1991.O resto é com vocês, Pensem.

Anônimo disse...

Tá explicado!

ALEX disse...

PRIVADOS DO DIREITO À INFORMAÇÃO

“Nunca houve tanto ódio na mídia conservadora do Brasil”

Brasil247 - por Jaime Amparo Alves - 10.Jan.12

Os brasileiros no exterior que acompanham o noticiário brasileiro pela internet têm a impressão de que o país nunca esteve tão mal. Explodem os casos de corrupção, a crise ronda a economia, a inflação está de volta, e o país vive imerso no caos moral. Isso é o que querem nos fazer crer as redações jornalísticas do eixo Rio-São Paulo. Com seus gatekeepers escolhidos a dedo, Folha de S. Paulo, Estadão, Veja e O Globoinvestem pesadamente no caos com duas intenções: inviabilizar o governo da presidenta Dilma Rousseff e destruir a imagem pública do ex-presidente Lula da Silva. Até aí nada novo.

(...)

Somos todos reféns da meia dúzia de jornais que definem o que é notícia, as práticas de corrupção que merecem ser condenadas, e, incrivelmente, quais e como devem ser julgadas pela mais alta corte de Justiça do país. Na última sessão do julgamento da Ação Penal 470, por exemplo, um furioso ministro-relator exigia a distribuição antecipada do voto do ministro-revisor para agilizar o trabalho da imprensa (!). O STF se transformou na nova arena midiática onde o enredo jornalístico do espetáculo da punição exemplar vai sendo sancionado.

Minha esperança ingênua e utópica é que o Partido dos Trabalhadores aprenda a lição e leve adiante as propostas de refundação do país abandonadas com o acordo tácito para uma trégua da mídia. Não haverá trégua, ainda que a nova ministra da Cultura se sinta tentada a corroborar com o lobby da Folha de S. Paulo pela lei dos direitos autorais, ou que o governo Dilma continue derramando milhões de reais nos cofres das organizações Globo e Abril via publicidade oficial. Não é o PT, o Congresso Nacional ou o governo federal que estão nas mãos da mídia.

ARTIGO COMPLETO:
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/90149/Nunca-houve-tanto-%C3%B3dio-na-m%C3%ADdia-conservadora-do-Brasil.htm

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