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quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Oposição vai governar 1 em 5 eleitores
A eleição de 2012 é a segunda consecutiva em que os principais partidos que hoje fazem oposição ao governo federal encolhem em tamanho e importância nos municípios. Em oito anos, PSDB, DEM e PPS perderam 864 prefeitos e passaram a governar uma fatia do eleitorado 50% menor.
Juntas, essas três legendas elegeram no mês passado prefeitos que governarão 20% do eleitorado a partir de 20x3,0 PSOL, que não existia em 2004, também é hoje de oposição, mas sua inclusão na conta não altera o resultado, pois vai governar apenas 0,2% dos eleitores.
Nas eleições de 2008, PSDB, DEM e PPS conquistaram o direito de governar 28% dos eleitores. Esse índice já era inferior ao obtido em 2004, quando as siglas venceram em cidades que somavam 40% dos eleitores.
Em número de prefeitos, a crise dos três partidos também se revela, mas em menor grau: foram 1.967 eleitos em 2004,1.416 em 2008 e 1.103 em 2012. Uma queda de 44% em oito anos.
O partido que mais perdeu peso ao longo do tempo foi o DEM, legenda que, ainda como PFL, chegou ao auge de sua importância nas eleições municipais de 2000, no governo Fernando Henrique Cardoso, quando venceu em 1.028 cidades do País e superou até o PSDB, partido do então presidente, que ficou com 985. Nos últimos oito anos, o eleitorado comandado pelo PFL/ DEM passou de 13%" para 4,6%. Em 2008, com Gilberto Kassab,
o DEM chegou a eleger o prefeito de São Paulo, maior cidade do País - cidade que em 2013 passará a ser governada pelo PT.
Independentes. A base governista como um todo, formada oficialmente por 20 partidos que elegeram prefeitos nas últimas i; eleições, ampliou seu controle do eleitorado de 57% em 2004 para 72% em 2012. Em relação a 2008, o crescimento foi pequeno: 1 ponto porcentual.
Em 2004, a composição da base tinha algumas diferenças em I relação à atual. O PPS, por exemplo, estava no governo - só saiu | após o escândalo do mensalão,
1 em 2005. Já o PDT ainda não ha-= via ingressado no governo.
O bloco governista pode cresceram demais se o PSD do prefeito Gilberto Kassab, hoje um partido independente, formalizar sua adesão à base de apoio à presidente Dilma Rousseff. O PSD,
O que vai governar 6% dos eleitores do País a partir de 2013, está 5 em conversações com o governo para obter uma vaga na Esplanada dos Ministérios.
Adesão.
A legenda de Kassab, caracterizada por ele rnesnio como “nem de esquerda, nem de direita, nem de centro", também avalia uma possível fusão com o PP. O partido resultante teria 965 prefeitos e 86 deputados federais - na Câmara, empataria com o PT em primeiro lugar no ranking das bancadas.
Apesar de não integrar formal: mente a base governista, o PSD | votou a favor do Palácio do Planalto em 85% das ocasiões, na Câmara dos Deputados, desde que | foi criado, no ano passado, segundo o Basômetro (http://esta-! daodados.com/html/basometro), ferramenta online do Estadão Dados que mede o grau de governismo dos partidos e dos parlamentares.
O PV também integra o bloco dos independentes, mas seu grau de fidelidade ao Planalto é alto: desde o início da gestão Dilma, o partido seguiu a orientação do líder do governo na Câmara em 79% das votações.
O oposicionista PSOL venceu í em 2012 suas primeiras eleições, | em Macapá (AP) e na pequena Itaocara (RJ). Com informações da Agência Estado
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