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sábado, 6 de outubro de 2012

Veja, em parceria com Serra, deixaram a capa do golpe hondurenho para o 2o. turno

A revista Veja não veio com a capa de baixarias contra Lula, nesta semana, como as prospecções indicavam. Pelo jeito, a carga de factóides para armar o golpe hondurenho deve ficar para as próximas semanas.

A capa foi uma foto antiga do ministro Joaquim Barbosa, quando criança, com o título "O menino pobre que mudou o Brasil". O título é um exagero, é claro, pois para dizer que mudou o Brasil seria necessário, no mínimo, o mesmo rigor com as centenas de processos de demotucanos que, aliás, nem é possível aplicar, pois foram desmembrados.

A capa traz uma mensagem subliminar para os leitores da Veja, de que Lula não seria mais "o menino pobre que mudou o Brasil".

O portal Brasil247 enxergou o lançamento de Barbosa à Presidência da República, numa operação editorial semelhante àquela que lançou Collor como o "caçador de Marajás". Tem sentido, mas há diferenças. Roberto Civita contou que antes da capa fez uma sabatina em Collor e ficou "embasbacado como meninas de 18 anos". Nesta capa, pelo menos que se saiba, Barbosa (ainda) não foi sabatinado por Civita.

Aparentemente o chefão da revista Veja está usando a imagem de Barbosa para tentar fazer aquilo que os demotucanos sonham: desconstruir a imagem de Lula.

Além disso, está cortejando o ministro do STF, na velha prática dos barões da mídia de bajular e buscar aproximação com o poder quando converge para seus interesses.

Apoio a uma suposta candidatura presidencial da Veja a Barbosa pode vir a acontecer, mas só se Barbosa para por aí e não condenar os demotucanos também. E aceitar passar pela sabatina na sede da revista Veja, como passou Collor, e se for aprovado, demonstrando fidelidade ao ideário demotucano, da privataria, e com o compromisso de manter intocáveis as oligarquias midiáticas.

1 Comentários:

Anônimo disse...

A elite brasileira achou seu pelego.

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