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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Mentiras desmascaradas fazem Serra perder votos de todos os lados

José Serra cada vez mais torna-se unanimidade nestas eleições. Consegue desagradar a todos.

Ao trazer para o centro da campanha eleitoral o que ele chama pejorativamente de "kit-gay", conseguiu espantar grande parte do eleitorado liberal, e também o eleitorado conservador, quando tomou conhecimento de que José Serra chegou a distribuir em 2009 o kit anti-homofobia que ele fingia condenar, e que não chegou a ser distribuído no Ministério da Educação.

Até o tucanato, vendo que os prejuízos à imagem ultrapassarão a campanha de 2012, mostram-se contrariados.

O resultado da última pesquisa Ibope de intenção de votos, mostra mais do que a ampliação de 11 para 16 pontos de vantagem a favor de Fernando Haddad. Mostra também que:

- A principal queda do tucano foi justamente entre os evangélicos, de 37% para 28% (como se vê, evangélicos não são loucos fanáticos religiosos, que não pensam, como José Serra imagina ao assistir personagens estereotipados, retratados em novelas da TV Globo. E não gostam de mentira, cinismo, deturpação e manipulação, como qualquer cidadão brasileiro).

- No centro expandido da cidade, área mais rica, considerado reduto tucano, Haddad chegou mais perto de Serra. O resultado surpreendeu.

- Na regiões de moradores de menor renda, Haddad ampliou sua vantagem, sobretudo na região Norte.

- Haddad passou a liderar em todos o segmentos de escolaridade. Ampliou a vantagem entre os eleitores com ensino fundamental, manteve entre os que cursaram até o ensino médio e empatou com Serra entre os que têm nível superior: 42% a 42%. Na semana passada estava 39% a 44%.

É nisso que dá basear a campanha em mentiras, deturpações, armadilhas, baixarias, em vez de construir consensos em torno de propostas.

Mas não esperem que Serra mudará sua estratégia. Há 10 dias da eleição, conhecido por 100% da população e com rejeição cada vez maior, os marqueteiros de Serra continuarão na tentativa de tentar apresentar o tucano como o "menos ruim", e para isso dedicarão todo o tempo falando mal do adversário, a procura de alguma "bala de prata".

Não deve dar certo, como não deu em 2010. Mas haja baixarias e mentiras a desserviço da cidadania. (Com informações do Estadão)

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