Não há nada de errado quando candidatos em campanha política realizam encontros e reuniões com grupos religiosos organizados, apresentam propostas, ouvem demandas populares. Também é natural candidatos que tenham uma vida de dedicação comunitária religiosa buscarem votos em sua base eleitoral de origem.
Mas há algo de muito errado quando candidatos querem servir-se das religiões para obter votos. Em vez de buscar convencer o eleitor através de bons planos de governo para resolver os problemas da população, erra aqueles que se apresentam como se fossem alguém ungido a quem os cidadãos deveriam dar um cheque em branco com seu voto.
Vamos lembrar que várias igrejas no passado foram cortejadas e já apoiaram candidatos a prefeito de São Paulo, casos de Celso Pitta e Gilberto Kassab, ou de Collor para presidente – eles foram eleitos, mas seus governos foram considerados ruins. José Serra (PSDB) cometeu o erro de querer fazer demagogia religiosa em 2010. Agora, Celso Russomanno (PRB) vai pelo mesmo caminho nesta eleição. Leia mais aqui.
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