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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Eles não trabalham. Mas nós pagamos os salários


A liderança do PTB na Câmara Municipal de São Paulo tem quatro assessores e custa R$ 31.998 mensais aos cofres do Legislativo. A entrada do gabinete fica bem ao lado do acesso principal ao plenário dos vereadores, no primeiro andar. A CPI para apurar a causa dos incêndios nas favelas da capital  paulista foi adiada ontem pela quinta vez consecutivapor faltade quórum.

Há pelo menos 20 dias, porém, nenhum dos assessores lotados no gabinete apareceu para trabalhar, conforme constatou a reportagem do jornal O Estado. "Não tenho como fiscalizar todas as portas da Câmara, não tenho como saber quem está no gabinete da liderança agora ou nos últimos dias", afirmou o líder do PTB, Paulo Frange, candidato ao quinto mandato consecutivo. As salas das lideranças do PV e do DEM também permaneceram fechadas desde a semana passada. Nos gabinetes principais e corredores do Palácio Anchieta também é visível o baixo movimento de funcionários

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