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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A saúde no governo do PSDB: Hospital deixa pacientes em macas no corredor


Uma maca atrás da outra, formando uma fila. Os corredores do Hospital Municipal do Campo Limpo, zona sul de São Paulo, estão lotados de pacientes -alguns colados a portas de banheiros e expostos a contaminação. É dessa forma que a instituição, gerida diretamente pela Prefeitura de São Paulo,(prefeito Gilberto Kassab - que apóia Serra, que diz que se eleito dará continuidade ao governo Kassab), acomoda quem deveria estar internado em leitos. Deu no Agora, da Folha, que apoia Serra também...

 Angelita Santos, 36, desempregada, conseguiu autorização para acompanhar seu pai, internado desde a última segunda-feira. Ela, no entanto, não sabia que ficaria em pé. "Hoje dei sorte e consegui uma cadeira." O pai, de 64 anos, internado para fazer exames na vesícula, ficou desde segunda-feira ao lado de outros pacientes. "Eles dizem que não há leitos. Estão todos apertados", afirma Angelita. Funcionários e conselho gestor reclamam que a situação atual do hospital já se arrasta há bastante tempo.

  UTI INFANTIL 

Em março, o secretário da Saúde afirmou também que reabriria a UTI pediátrica Hospital Municipal do Campo Limpo, que está fechada desde dezembro de 2010. Até ontem, no entanto, todos os equipamentos da UTI infantil estavam amontoados em uma sala localizada no sexto andar do edifício. Assim como os adultos são dispostos nos corredores do hospital, às crianças internadas no hospital em estado grave resta também uma "solução alternativa".

 São colocadas em uma espécie de UTI improvisada em uma sala do pronto-socorro infantil, com capacidade para quatro crianças. "Essas crianças deveriam estar em aparelhos adequados, mas ficam entubadas no pronto-socorro", afirma Raquel Plut Fernandes, integrante do conselho gestor do hospital do Campo Limpo.

TRANSFERÊNCIA

 Ontem, funcionários disseram à reportagem do jornal Agora que duas crianças em estado grave já aguardavam no pronto-socorro há dois dias, à espera de uma transferência. "O problema é que outros hospitais municipais também fecharam a UTI pediátrica", diz um funcionário, que pediu anonimato

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