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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Nem a Folha acredita na vitória de José Serra


O jornalista Nelson de Sá,(Folha) fez uma análise do programa de José Serra. E parece que não gostou do que viu. Promessa de Campanha: Serra seguirá respeitando a regra dos 3 R’s, reduzindo salários, reutilizando promessas e reciclando ideias antigas.E quer passar a idéia de novo...Na pesquisa Datafolha sobre rejeição, porém, Serra lidera isolado. Não tem pra ninguém. Ali Serra ganha: 38% não votariam nele de jeito nenhum. Com a margem de erro, a rejeição do tucano já pode estar em 41%.

Não agradou...

O programa eleitoral para prefeito só começa hoje, mas, repetem os marqueteiros, as inserções lançadas ontem importam mais. São elas que atingem o eleitor de guarda baixa, no intervalo da novela. O primeiro dia em São Paulo confirmou o impacto do tempo maior de Fernando Haddad e José Serra.

Foram duas mensagens definidas, para Haddad. Numa das inserções, ele deu lugar a Lula. Sorridente, saudável, o ex-presidente acrescentou a presidente Dilma Rousseff à equação eleitoral petista. Na segunda, sozinho, Haddad se apresentou como firme, "ousado", o novo.

Serra atirou para todo lado.

Seu bordão ressalta "ideias novas", contra Haddad. Mas ele se apresenta como "o governador da expansão do metrô", contra as críticas sobre transporte público. Como o prefeito que fez "24 CEUs", programa criado por Marta Suplicy. Como "o senador do Plano Real", programa associado a FHC, que segue desaparecido.

Outros Serras se apresentaram, inclusive um mais popularesco, com marionetes e jingle. Em todas as inserções, agressividade nenhuma.

Nada também do prefeito Gilberto Kassab. O ex-prefeito abre sua campanha refrescando a memória de eleições passadas e buscando conter a rejeição crescente.

Serra estreou na defensiva, Celso Russomanno fez o oposto. O candidato do bispo Edir Macedo apostou na reprodução do Ibope que indicou sua virtual liderança.

Arriscou ação irregular, talvez consciente de que as primeiras duas semanas de propaganda são decisivas.

Desfilou por sua única inserção como vitorioso, cumprimentando eleitores pelas ruas, com uma única mensagem, "o povo de São Paulo já decidiu". Nas imagens, lembrou Fernando Collor de Mello, em 1989.

Correndo por fora, Chalita apelou a Geraldo Alckmin, contra Serra, e à experiência em educação, contra Haddad. Defendeu "São Paulo em primeiro lugar", contra a polarização entre PSDB e PT. Mas, até pela massa de inserções de ambos, o tucano e o petista já dividiram o palco. De Nelson de Sá, na Folha

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