Bem no estilo notívago de José Serra (PSDB/SP), a noite foi longa para escolha do candidato a vice de sua chapa. Na virada de sexta para sábado, Serra arrancou Alckmin e Kassab da cama para reuniões que vararam a madrugada.
Entre bocejos e olheiras, neste sábado foi anunciado o vice. Kassab emplacou o nome de sua preferência: Alexandre Schneider (PSD-SP), ex-secretário de educação de Kassab, desde 2006, apesar da pressão dos tucanos por uma chapa "puro-sangue", com um vice também tucano, já que apostam na renúncia de Serra em 2014 para concorrer à presidência da República.
Pesou na escolha a decisão do TSE de ratear o fundo partidário e o horário na TV, de acordo com os votos recebidos pelos deputados federais que migraram para o PSD. Os outros partidos de onde os deputados saíram (principalmente o DEM), perderam tempo na TV e verbas do fundo partidário.
Com isso, Kassab pretende repetir a monobra de 2004 que acabou o levando a condição de prefeito: usar José Serra na eleição para conquistar a prefeitura e, 15 meses após a posse, ganhar de presente o cargo para seu partido, com a renúncia do tucano para concorrer à presidência da República. Só que para dar certo, como dizia Garrincha, falta "combinar com os russos". Os russos no caso é o eleitor paulistano que, pelas pesquisas, empacou em cerca 30% de votos para o tucano, longe dos 50% necessários para vencer. Além disso, o desejo do paulistano é por mudança, e a escolha de Serra com um kassabista reforça a idéia de mais do mesmo.
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