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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Dilma na Rio+20 e incentivando 3,6 bi de investimentos nas cidades do Rio



Na quarta-feira (13), a presidenta Dilma esteve no Rio de Janeiro, onde  abriu o pavilhão brasileiro na Conferência Rio+20, pela manhã.

De tarde, participou da cerimônia de assinatura de financiamento pelo Banco do Brasil ao governo do estado do Rio de Janeiro no valor de R$ 3,6 bilhões, para as 92 prefeituras do estado investirem  saneamento e infraestrutura, gerando empregos e resolvendo problemas sociais sérios.

Os recursos serão aplicados dentro do Programa de Melhoria da Infraestrutura Rodoviária e Urbana e da Mobilidade das Cidades (Pró-Cidades), totalizando 14 projetos. Os outros estados também terão acesso à linha de crédito que pode chegar a R$ 39 bilhões.

Um dos projetos será a linha 3 do Metrô, ligando São Gonçalo a Niterói.

Segundo a presidenta Dilma, esse contrato foi possível graças às condições que o Brasil apresenta para superar a atual turbulência econômica e financeira internacional.

“Aqui, hoje, nós temos uma prova de que conseguimos e temos autonomia para enfrentar este momento e esta conjuntura de crise internacional”, disse Dilma. A presidenta declarou que isso ocorre não somente em razão dos US$ 370 bilhões em reservas internacionais que o país possui ou dos recursos depositados no Banco Central, no montante de quase R$ 400 bilhões.

“O Brasil pode enfrentar a crise externa, sobretudo porque hoje é um outro país”, disse Dilma. As condições para isso foram criadas ao longo de mais de uma década, a partir da concepção de um novo modelo de inclusão social que formou um mercado interno e elevou 40 milhões de pessoas que viviam na miséria à classe média. “Esse processo prossegue”, disse a presidenta.

Apesar do fortalecimento do mercado doméstico, Dilma reconheceu que o Brasil “tinha e tem um consumo reprimido”. Segundo a presidenta essa demanda reprimida é formada por milhões de brasileiros sem acesso à moradia e vários bens de consumo. “Nós somos um dos melhores mercados de varejo do mundo por conta dessa demanda reprimida, ainda não saciada”.

Dima destacou que o papel do governo é investir. “Por isso, nós estamos aqui hoje”. O crédito que será liberado pelo Banco do Brasil ao governo do Rio de Janeiro é possível porque “o estado amadureceu”. Dilma Rousseff acrescentou que o empréstimo, o maior já concedido pelo Banco do Brasil a um estado da Federação, foi obtido por meio de “critérios exigentes e passou por todas as checagens”.

A presidenta da República declarou que o governo deverá continuar se esforçando para manter o investimento no país crescendo, a partir de uma parceria com a iniciativa privada. “Nós precisamos investir juntos”. O governo, comentou, não vai parar de fazer “o possível e o impossível” para enfrentar a crise internacional. Nesse sentido, Dilma defendeu a redução dos juros no país. “Não há razão técnica para manter a taxa de juros que o país vem mantendo ao longo dos anos, porque nós temos hoje uma solidez fiscal que não tínhamos”.

Quanto ao discurso na Conferência Rio+20, pela manhã, eis o vídeo:



(Com informações da Ag. Brasil)

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