O depoimento do dono das faculdades Padrão, Walter Paulo Santiago, que teria comprado a casa do tucano Marconi Perillo, complicou ainda mais a situação.
Quanto mais explica, mais complica.
O Sr. Walter não é sequer sócio da empresa compradora (Mestra Administração e Participações Ltda). Ele é administrador da empresa. Os sócios eram funcionários ou prestadores de serviço nas Faculdades Padrão.
Ou seja, oficialmente, Walter era empregado da empresa Mestra, e seus funcionários eram seus patrões. Geralmente esta situação se dá quando se usa 'laranjas'.
Para complicar, segundo o depoimento de Santiago, a casa foi comprada em dinheiro vivo, pago no dia 13 de julho de 2011, data da escritura, e o dinheiro veio de empréstimo de suas empresas ligadas às Faculdades Padrão.
Perillo recebeu cheques do esquema Cachoeira antes desta data. Na melhor das hipóteses, Cachoeira adiantou o pagamento a Perillo, e depois recebeu dinheiro de Santiago. Na pior da hipóteses pode ter havido graves ilícitos, tais como triangulação para ocultação de bens, lavagem de dinheiro, etc, que cabe a CPI esclarecer através da quebra do sigilo bancário e fiscal da empresa Mestra.
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