O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, insinua que a operação Monte Carlo foi produto de sua ação, por "estratégia de investigação".
Essa versão não consegue explicar porque houve um período de mais de um ano entre o fim da Operação Vegas e o início da Operação Monte Carlo. Coincide com o período eleitoral de 2010, onde o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) foi reeleito, e sabe-se lá quantos deputados da bancada de Cachoeira também foram eleitos ou bem votados para conseguir cargos influentes.
Para complicar, aparecem versões diferentes, vindas da Polícia Federal.
Deu na coluna do jornalista Leandro Mazzini:
Recusa de Gurgel incentivou operação Monte Carlo
Os delegados da Polícia Federal das operações Vegas (2009) e Monte Carlo (2012) estão possessos com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Foi depois da recusa de Gurgel de enviar ao STF o inquérito da Vegas, há dois anos, que a PF resolveu entrar a fundo em nova fase da investigação que resultou na Monte Carlo, e descobriu mais tentáculos políticos de Carlinhos Cachoeira. Sob sigilo absoluto, sem conhecimento do Ministério Público e até da Justiça, a PF montou um QG na sede do Instituto Chico Mendes, no Setor Sudoeste em Brasília, e finalizou a Monte Carlo.
Contra ataque
O delegado Raul Marques, na CPI, disse que Gurgel engavetou o inquérito. E que sua mulher, a subprocuradora Cláudia Sampaio, foi quem deu o recado de que seguraria.
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração