Hussain Aref Saab, o diretor responsável pela aprovação de grandes e médias construções na capital paulista durante sete anos dos mandatos do prefeito Gilberto Kassab (PSD), adquiriu 106 imóveis ao longo do período, enquanto sua renda declarada é de R$ 20 mil mensais. Ao todo, o ex-funcionário tem 118 imóveis, dos quais 24 são vagas extras de garagens.
De 2005 até 2012, Saab, de 67 anos, acumulou um patrimônio de mais de R$ 50 milhões. Suspeito de participar de esquemas de corrupção e alvo de investigações, deixou o cargo no mês passado, segundo reportagem publicada nesta segunda-feira, 14, no jornal Folha de São Paulo. Kassab foi quem determinou a apuração do Ministério Público e da Corregedoria Geral do Município após receber denúncias anônimas.
Saab já havia passado por um momento conturbado em novembro de 2003, quando o relatório final da CPI das Antenas na Câmara Municipal pediu ao Ministério Público o seu indiciamento por suspeita de irregularidades em 71 processos de regularização de antenas de celulares instaladas entre 1999 e 2002. O ex-diretor foi acusado de não analisar os pedidos de alvará em 90 dias, o que permitia que as antenas fossem ligadas mesmo sem autorização. Na Justiça, Aref também responde a três ações de improbidade por liberar empreendimentos supostamente irregulares. Após o afastamento de Saab, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) colocou Alfonso Orlandi Neto no cargo de diretor da Aprov. Neto foi colega de Kassab na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), na década de 1980. Ele também é filiado ao partido fundado pelo prefeito no ano passado
Saab já havia passado por um momento conturbado em novembro de 2003, quando o relatório final da CPI das Antenas na Câmara Municipal pediu ao Ministério Público o seu indiciamento por suspeita de irregularidades em 71 processos de regularização de antenas de celulares instaladas entre 1999 e 2002. O ex-diretor foi acusado de não analisar os pedidos de alvará em 90 dias, o que permitia que as antenas fossem ligadas mesmo sem autorização. Na Justiça, Aref também responde a três ações de improbidade por liberar empreendimentos supostamente irregulares. Após o afastamento de Saab, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) colocou Alfonso Orlandi Neto no cargo de diretor da Aprov. Neto foi colega de Kassab na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), na década de 1980. Ele também é filiado ao partido fundado pelo prefeito no ano passado
Hoje no Jorna da Tarde:MP investiga assessor de Kassab
O Ministério Público Estadual (MPE) abre inquérito civil hoje para investigar crime de improbidade administrativa, por enriquecimento ilícito, praticado por Hussain Aref Saab
A recomendação da Corregedoria-Geral do Município (CGM), que também investiga Aref, denunciou por corrupção, formação de quadrilha e prevaricação.
O MPE afirmou que já tem conhecimento de 80 bens registrados no nome do ex-diretor.
São apartamentos residenciais – a maioria adquirida em lançamentos recentes, e localizada em regiões da zona sul da cidade. O Aprov é responsável pela concessão de licenças para a construção de empreendimentos com mais de 500 m².
Um imóvel, em especial, despertou a atenção da Corregedoria. Trata-se de um apartamento na Rua Coriolano, no bairro da Lapa, zona oeste. Um mês depois de comprar a unidade, em abril de 2009, Aref concedeu licença para a mesma construtora iniciar outra obra, dessa vez na Rua dos Piemonteses, em Raposo Tavares.
Tanto a Corregedoria quanto o MPE querem saber se há relação entre os fatos, ou seja, se o ex-diretor adquiria, com regularidade, imóveis de construtoras avaliadas por ele. Ou se ganhava unidades para beneficiar as empresas na “fila”da burocracia.
A suspeita de corrupção já é apurada pelo MPE desde o fim de 2011. A investigação da Corregedoria começou em março, após uma denúncia anônima. Segundo o delator, que se identificou como “cidadão indignado que já presenciou o esquema de corrupção”, Aref tornaria mais ágil a aprovação de obras mediante propina.
Aref teria a ajuda de outros dois funcionários públicos: sua assessora Aurea Zapletal e Paulo Castaldelli, ex-diretor do Aprov 1. A CGM recomendou o afastamento dos dois. A Secretaria de Negócios Jurídicos disse ter aberto inquérito administrativo contra eles.
3 Comentários:
Aqui em SP, nao tem jeito, pois eles DEMOTUCANOS, manda em tudo, no MPE, CAMARA DE VEREADORES, ALESP, TC, OAB, TJ, PF,TRE, PMESP, PC, e PCC....tá tudo na maos deles??? Tudo comprado, tudo dominado!!! Só se for CPI FEDERAL, pois no Estado e Municipios é tudo deles, corrupçao total???
O pior é que quando vc vai comprar um apartamento, está lá embutido no preço toda sorte de propina que esses crápulas cobram para liberarem tudo que precisa de liberação dos orgãos públicos no empreendimento.
O Datena já entregou. Disse que abriu seu programa na BAND para ajudar o Kassab nas últimas eleições para prefeito. Isso prova que as redes de tvs no Brasil é um partido político associadas ao "detrito de maré baixa". Deviam ser obrigadas a publicar claramente quem é o seu candidato assim não perderíamos nosso tempo com reportagens ditas "isentas"...pois não são.
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