O próximo prefeito de São Paulo deve assumir o cargo em 2013 com uma dívida de R$ 72,8 bilhões -quase duas vezes o Orçamento anual- e uma receita crescendo menos do que cresceu durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD).
Também herdará um bom número de obras iniciadas pelo atual prefeito, mas que não serão concluídas, apesar de algumas serem compromissos da Agenda 2012, o plano de metas deste mandato.
As previsões estão na proposta de LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2013 enviada na sexta-feira passada por Kassab à Câmara. O documento servirá de base para o Orçamento de 2013.
A receita chegará a R$ 38,9 bilhões em 2013, um aumento de 8,7% em relação à prevista para este ano. O crescimento fica muito abaixo da média de 13,5% na expansão da arrecadação verificada entre 2006 (quando Kassab assumiu a prefeitura) e 2011.
Pior: a projeção da LDO aponta que o aumento da receita será ainda menor em 2014 (6,4%) e 2015 (6,7%).
A questão, diz a prefeitura, é macroeconômica: as previsões de mais inflação, queda do consumo, redução da produção industrial e expansão menor da economia afetam a estimativa de receita.
"O que se vislumbra no momento é um cenário frágil, exigindo da administração ainda mais prudência na gestão fiscal, financeira e patrimonial da prefeitura", afirma o prefeito no texto da LDO.
Kassab se beneficiou do bom desempenho da economia em parte do governo Lula, como em 2010, quando a arrecadação municipal teve o aumento recorde de 20,6%.
Sobre a dívida, a gestão tenta acordo com o governo federal para mudar o indexador -o IGP-DI, mais alto que outros índices- e reduzir a taxa de juros, de 9% ao ano.
Quando Kassab assumiu, a dívida era de R$ 33,3 bilhões. Apesar do montante atual, com ele a dívida cresceu menos que a receita: enquanto a primeira aumentou 118%, a segunda evoluiu 158%. A Folha tentou ouvir o secretário de Planejamento, Rubens Chammas, mas ele não concedeu entrevista.
HERANÇA
A LDO também confirma a previsão de que parte das obras iniciadas por Kassab será concluída pelo sucessor.
Entre elas estão obras de drenagem (como piscinões) e três novos hospitais. Também constam da lista intervenções viárias de grande porte, como o anel de Guarapiranga, o prolongamento da Radial Leste e a duplicação da estrada do M' Boi Mirim. Na Folha
2 Comentários:
Coitado do Haddad,
Vai levar pelo menos uns 16 meses para sanear as contas.
Aumentar a divida em mais de 100% é ser muito incompetentes. Enquanto o Lula eliminou 4 dividas externas e reduziu a divida publica em 10% e ainda aumentou o bolo e distribuiu,essa direita não sabe fazer outra coisa que não seja criar novas dividas que ninguém sabe onde são aplica.
A sorte dos paulistanos é que Haddad já foi da fazenda no governo da Marta e sabe como ninguém fazer de uma contabilidade vermelha, uma AZUUL.
P.S só nesses momentos que a esquerda fica azulzinha da silva, só nesse momento faz favor.
Cadê o MPE, MPF, PF, TC, PGE, TJ, OAB/SP, pois o Serra, Alckmin e Kassab tem que estar presos numa cadeia publica, no minimo por gestao criminosa???, Sao Paulo esta nadando nas aguas sujas do Cachoeira, Privataria Tucana e outros roubos ao cofres publicos!!!!! PODRE JUDICIARIO?
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