Os procuradores do Ministério Público de São Paulo fizeram uma eleição para escolha do novo Procurador-Geral de Justiça, e o mais votado foi Felipe Locke Cavalcanti, de oposição ao atual ocupante do cargo, Fernando Grella.
Completaram a lista tríplice encaminhada para escolha do governador Alckmin (PSDB) o segundo mais votado, Márcio Fernando Elias Rosa (da situação), e o terceiro Mário de Magalhães Papaterra Limongi (também de oposição).
O governador Geraldo Alckmin, apesar da prerrogativa de poder escolher qualquer um, não respeitou o processo democrático e a vontade da maioria dos procuradores. Escolheu o segundo colocado, por sinal o único candidato da situação.
O governo Dilma e o governo Lula sempre nomearam o Procurador-Geral da República, o mais votado da lista.
Há uma insatisfação popular pedindo uma postura mais ágil e rigorosa do Ministério Público Estadual na investigação dos escândalos de corrupção que atingem membros do governo tucano paulistas.
A nomeação de um procurador da situação, por interferência direta do governador em outro poder que deveria ser independente inclusive para investigar o governador, não traz alento para a população.
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3 Comentários:
Foi com procedimentos dessa natureza, que a Alemanha nazista criou um dos maiores monstros da humanidade que foi o Hitler!...
A Dilma deveria seguir o exemplo. Assim não ficaria refém de um PGR oposicionista como o atual.
Os inúmeros casos de corrupção no governo paulista são abafados pela mídia. O MP de SP agiu, até agora, como um departamento do PSDB. Alckmin quer garantir que continue agindo assim.
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