O contraventor Carlinhos Cachoeira passou a ser personagem da crônica política a partir de 2004, ano da divulgação de um vídeo em que Waldomiro Diniz pede propina ao bicheiro. A gravação foi realizada dois anos antes, pelo próprio Cachoeira, em uma de suas empresas no Rio de Janeiro. Na época, Waldomiro era presidente da Loterj, estatal do governo fluminense que firmou contratos com empresas do bicheiro goiano. A propina cobrada seria destinada a campanhas eleitorais.
No último dia 27, Waldomiro e Cachoeira foram condenados pela Justiça do Rio de Janeiro por corrupção.
O episódio serviu para colocar os jogos de azar definitivamente na ilegalidade. Governos locais romperam contratos firmados com empresas de Cachoeira para explorar loterias.
O bicheiro, no entanto, continuou na ativa: comandou negócios milionários, interferiu no governo tucano de Goiás, corrompeu policiais militares, civis e federais e manteve relações de amizade com políticos graúdos como o senador Demosténes Torres (DEM-GO) e o governador Marcone Perillo (PSDB-GO).
Cachoeira e mais 30 subordinados seus foram presos na Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal na última quarta-feira. O bicheiro está no presídio federal de segurança máxima de Mossoró (RN).Mas não será por muito tempo. Quem tem amigo governador e promotor,como é o caso de Carlinhos Cachoeira,não fica na prisão
2 Comentários:
bom dia PHA
Foi derrubado varios ministros sem seguer ter provas concretas sobre eles, agora gostaria de saber sera que a impressa, tambem vai derrubar os politicos graudos do estado de goias, que esta envolvido ate a tampa com o Bicheiro?
Cachoeira é o "amigo" que deu uma cozinha no valor de R$ 47 mil ao senador Demóstenes.
A tal cozinha exala um cheiro insuportável de coisa podre.
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