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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

PSD (Partido Sem Dignidade)

Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostrou que o PSD, partido do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, ex DEM, filiou menos da metade do número de prefeitos que anunciou no ano passado. A confederação afirma que a legenda tem 270 prefeitos em todo o país, número muito abaixo dos 630 que o partido afirmou ter em outubro, depois que conseguiu sua formalização no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A confederação diz que o Democratas (DEM) perdeu o comando de 105 cidades onde venceu as últimas eleições municipais, em 2008, e que atualmente administra 395 prefeituras.

O DEM, diz que reconhece não ter um levantamento atualizado do número, mas diz que governa, no mínimo, 350 cidades brasileiras. Saulo Queiroz não concorda e diz que o DEM ficou ainda mais reduzido, já que em estados como Santa Catarina o PSD teve “90% de adesão” entre membros do antigo PFL. A confederação (CNM) declarou que sua pesquisa conseguiu os dados em contato direto com as 5.563 prefeituras.

3 Comentários:

Luciano disse...

PSD é o DEM renovado... só no nome!

Cezar disse...

POR UMA NOVA ESTRATÉGIA CONTRA MÍDIA



COMO ENFRENTAR A DITADURA DO PIG?


O presidente equatoriano Rafael Correa exortou os povos latino-americanos a se rebelarem contra a ditadura exercida pelos meios de comunicação.

O motivo foi o posicionamento da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, no caso dos três editores e um ex-editor do jornal El Universo que a Justiça equatoriana condenou a três anos de prisão e ao pagamento de uma indenização de US$ 40 milhões a Correa.

A CIDH solicitou ao Equador que suspenda a condenação. Correa retrucou que tal medida "envergonharia um estudante medíocre de primeiro ano de Direito".

O pivô da disputa é aquele episódio de setembro de 2010, quando Correa foi dialogar com policiais rebelados por motivos salariais, passou mal, foi levado a um hospital policial e mantido praticamente como refém durante 10 horas, até ser resgatado pelos militares.

O editor de Opinião do El Universo acusou Correa de haver mandado o exército disparar contra o hospital, colocando em risco a vida de civis.

A Justiça emitiu sentença draconiana, a comissão ligada à OEA ficou contra. Se não for atendida, o problema poderá ser levado à Corte Interamericana de Direitos Humanos e, em último caso, à Assembléia Geral da OEA.

Na minha opinião, Correa pode ter razão em termos gerais, mas exagera no episódio particular: uma mísera coluna não justifica tamanha tempestade em copo d'água.

Ele, com certeza, obteria --amigavelmente ou pela via judicial-- idêntico espaço para retrucar nas próprias páginas do El Universo. Poderia dar coletiva refutando. Tinha a imensidão de meios de um governo para contrapor sua versão à do jornalista.


Um ano e meio depois, ainda há sequelas do motim policial



Foi buscar uma sentença desproporcional e se vulnerabilizou: até leigos percebem que o rigor foi excessivo. Isto facilitará o trabalho dos adversários.

Quanto à ditadura dos meios de comunicação, ela é nossa velha conhecida. Saltou aos olhos em episódios como a cobertura do Caso Battisti, da ocupação policial da USP e da barbárie do Pinheirinho (para citar só os mais recentes). Tendenciosidade e manipulação extremas.

No entanto, tudo que seja ou pareça cerceamento da liberdade imprensa terá sempre custo político altíssimo --até porque será exatamente a tal ditadura que vai fazer a cabeça de leitores, telespectadores e ouvintes no que tange à interpretação do episódio.

Há uma lição esquecida do passado: a criação em 1951 de uma rede noticiosa alternativa para se contrapor à hostilidade com que a imprensa tratava o governo de Getúlio Vargas, a Última Hora do grande Samuel Wainer.

Está mais do que na hora de a esquerda brasileira se unir em torno de projetos desse tipo, buscando caminhos para se comunicar com as grandes massas, ao invés de deixá-las entregues à lavagem cerebral de jornalões, revistonas e tevezonas.

Enquanto cada agrupamento e tendência preferir ter seus próprios veículos, colocando-os principalmente a serviço dos seus interesses eleitoreiros, perderemos de goleada a batalha da comunicação.

Precisamos nos ver de novo como campo da esquerda, deixando de lado tais ridículas disputas de mercado, que nos igualam a pequenos comerciantes competindo por clientela.

Somos bem mais fracos. Temos de reaprender a nos somar, em nome de nossos ideais e valores maiores. Chega de brigarmos por boquinhas e por ninharias do sistema! Existimos para acabar com o sistema, não para nos cevarmos nele.

Quanto às tentações autoritárias, são a pior resposta que podemos dar. O caminho continua sendo o de criarmos o poder popular, fora do estado e contra o estado; não o de pretendermos voltar o estado burguês contra a burguesia.

Nunca dá certo. E acaba quase sempre em golpe... contra nós

Paulo - Floripa SC disse...

"O DEM, diz que reconhece não ter um levantamento atualizado do número, mas diz que governa, no mínimo, 350 cidades brasileiras."

Que qualidade de administração tem esse partido?
Esse é o chamado "choque de gestão"?

Aqui em Santa Catarina estão privatizando TUDO Por exemplo, a Casan que é a Companhia de Águas e Saneamento. Estão "terceirizando" a administração das escolas públicas. E por aí vai...
Abraços

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