O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PDT), deve trocar nos próximos dias o comando da Secretaria de Emprego e Relações do Trabalho para acomodar o PDT no governo e garantir apoio do partido. Na negociação em curso, sai o atual secretário, o presidente estadual do PPS, David Zaia, e entra o 1 º secretário da Força Sindical, Sérgio Leite (PDT), presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de São Paulo.
A informação confirmada por integrantes da Força Sindical, UGT, PDT e PSDB. Em troca, o PPS ficaria com a Secretaria de Gestão Pública, comandada por Cibele Franzese, ex-secretária-adjunta da Pasta que assumiu o cargo em novembro de 2010.
A composição, fechada em reunião na quinta-feira entre o presidente estadual do PDT e da Força Sindical, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, e Alckmin, garante o apoio do partido na Assembleia Legislativa e à reeleição do tucano em 2014. Na eleição anterior, o partido indicou o vice do ex-senador Aloizio Mercadante (PT).
Paulinho confirmou a conversa com Alckmin para compor o governo, mas diz que ainda não foi definido quem ocupará o cargo. "O governador falou que quer o partido no governo. Estamos conversando e acho que definimos até o Carnaval", afirmou Paulinho.
Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, o deputado garante que o acordo não se estende à eleição municipal - embora, segundo sindicalistas, exista a promessa de apoio mútuo no segundo turno ou até a possibilidade do pedetista ficar como vice do PSDB, caso o candidato seja o ex-governador José Serra, que diz que não vai concorrer este ano.
Antes de anunciar publicamente o acordo, Paulinho tem que convencer parte da legenda. O líder do partido na Assembleia Legislativa, Major Olímpio Gomes, tem feito oposição ferrenha a Alckmin, embora os outros dois deputados apoiem o tucano. "Me causa constrangimento que o meu partido se alie a um governo que não respeita os seus trabalhadores", afirmou.
O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), afirmou que ainda não foi avisado oficialmente sobre a saída, por isso não poderia comentar.
1 Comentários:
Se tivessemos uma midia seria e apartidaria era hora de ser cobrado do Sr. Ackmin sobre isso, mas os cofres do governo estadual ja comprou a etica jornalistica.
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