O PSDB controla o Estado de São Paulo desde 1995, quando Mario Covas assumiu o Palácio dos Bandeirantes.
Foi nas duas gestões do governador Geraldo Alckmin (PSDB) que o PCC ganhou força. A facção se espalhou pelas cadeias e passou a praticar atos terroristas nas ruas. Em 2002 , ela promoveu 62 ataques contra as forças de segurança e matou Machado Dias, juiz-corregedor de Presidente Prudente
Mas, ontem em debate os candidatos do PSDB à Prefeitura de São Paulo atacaram raivosamente o adversário Fernando Haddad (PT) e tentaram vincular ao PT à disseminação do crack na capital.
O secretário estadual de Cultura do governador Alkmin , Andrea Matarazzo,--conhecido como o “pai do higienismo” por fazer “limpeza social”, implantada em São Paulo a partir de 2005, inicialmente na gestão de José Serra (PSDB), depois no governo de seu sucessor, Gilberto Kassab (DEM)--,associou o crescimento da cracolândia aos petistas, numa referência indireta à gestão dos quatros anos da ex-prefeita Marta Suplicy (2001-2004).
Demagogia tucana
A definição de data e hora de mandar a polícia para a cracolândia teve combustível político.
No dia 23 de dezembro, a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciaram em São Paulo a participação dos movimentos sociais no plano "Crack, é possível vencer".
Atento à movimentação e sob cobrança do eleitorado, Alckmin temia que o PT assumisse a bandeira. Padilha é tido como potencial candidato ao governo em 2014.
Na prefeitura, o medo era que a União se apropriasse do programa municipal de atendimento móvel aos dependentes, hoje com 27 equipes.
Em dezembro, a gestão Dilma lançou o programa de consultórios de rua, que prevê o transporte de profissionais de saúde em uma van com a marca do governo.
A prefeitura só aderiu depois que a União abriu mão da exibição do símbolo. Até hoje, o governo federal se queixa de não ter sido informado sobre a operação.
1 Comentários:
O eleitor sabe quem governa São Paulo e São Paulo Capital, são os tucanos, de nada adianta dizer que a culpa é do PT. O máximo que o governo federal poderia fazer é dá uma ajuda. Pense eleitor se a coisa estivesse dando certo, os tucanalhas não diriam que o governo federal ajudou São Paulo. É melhor que a presidente fique longe de São Paulo, neste caso, porque só terá a perder. Eugênio.
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