Os principais líderes do PSDB já trabalham com cenário em que o partido pode repetir o mau desempenho de 2008 e nem sequer passa para o segundo turno da disputa. Nos bastidores, já é tratado com naturalidade o apoio do PSDB a outras siglas numa segunda etapa da eleição, em troca de aliança para reeleger o governador Geraldo Alckmin em 2014.
Na última semana, o Jornal da Tarde conversou com os principais líderes do partido. A maioria deles admite, reservadamente, que o quadro eleitoral é dramático, a sete meses da data para oficializar o candidato a prefeito. A situação se deteriorou após o PT ter formado, há cerca de dez dias, uma unidade em torno do nome do ministro Fernando Haddad (Educação) como o candidato do partido. Apesar das declarações oficiais de que a eleição está distante, a principal preocupação do PSDB paulista hoje é reeleger Alckmin daqui a três anos. As informações são do jornal da Tarde
A avaliação dos caciques tucanos é de que os pré-candidatos do PSDB, os secretários Andrea Matarazzo (Cultura), Bruno Covas (Meio Ambiente) e José Aníbal (Energia) e o deputado federal Ricardo Tripoli, não unem o partido. “Se Aníbal ou Andrea vencerem as prévias, metade do partido vota no PT”, afirmou um líder tucano.
Além disso, nenhum dos quatro traz o apoio do PSD, do prefeito Gilberto Kassab, que tende a lançar candidato próprio, criando mais dificuldade no front tucano. Sem Kassab, a situação se complica. O partido fica sem discurso, avaliam os tucanos, e tende a repetir o erro de 2008, quando Alckmin não chegou ao segundo turno, após uma campanha que foi sufocada pelo discurso da oposição, com o PT de Marta Suplicy, e do governo, com Kassab. Outro complicador apontado no PSDB é o fator Dilma Rousseff: o crescimento da popularidade da presidente na classe média a tornaria um cabo eleitoral até mais forte que o ex-presidente Lula.
Aposta em Chalita
Em recente reunião para discutir a perspectiva eleitoral entre os líderes do PSDB no Estado, foi colocado em pauta o cenário em que o PSDB não passa do primeiro turno. A avaliação geral foi de que o melhor quadro para Alckmin seria, então, um segundo turno entre Haddad e o deputado do PMDB, Gabriel Chalita, o que daria condições para os tucanos negociarem o apoio em troca de aliança com os peemedebistas na eleição de 2014.
1 Comentários:
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