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sábado, 31 de dezembro de 2011

Governador tucano de São Paulo eleva imposto sobre linha branca e eletrônicos em 2012


O Estado de São Paulo governado pelo PSDB vai na contramão do governo federal e elevará os impostos estaduais de eletrodomésticos e eletrônicos em 2012. O aumento de tributos será feito de forma indireta. O governo aprovou no último dia 27 uma nova tabela do IVA (Índice de Valor Agregado), que serve de base para o cálculo do ICMS no regime de substituição tributária. Para a maioria dos produtos, os novos valores entram em vigor amanhã.

Contra medidas na crise

Coincidência ou não, mais uma vez o governo paulista atua na contramão do governo federal.Em2009, enquanto o governo do ex-presidente Lula desonerava do IPI os produtos da linha branca, como forma de incentivar o consumo na crise, José Serra, então governador de São Paulo, fazia exatamente o contrário.

O Estado de Sao Paulo,governado pelos tucanos  incluiu os mesmos produtos que a União desonerou no regime de substituição tributária, o que representou aumento de carga. Na época, até o ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou publicamente a medida.



Governo Dilma  baixa imposto de linha branca:  fogão, geladeira e lavadora....


O consumidor que for comprar eletrodomésticos hoje irá encontrar produtos de linha branca com preços até 20% menores. Isso porque fogões, refrigeradores, e máquinas de lavar roupa tiveram o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzidos ontem pelo governo. O corte na tributação vai, em geral, de 4 a 10 pontos porcentuais, mas no caso dos tanquinhos, a alíquota foi zerada.

A medida faz parte de um pacote para estimular o consumo neste final de ano e reaquecer a economia. “O governo(federal) resolveu tomar medidas de efeito direto para aquecer a economia, mais do que a redução da taxa básica de juros, a Selic, na quarta-feira. É uma preocupação com a crise econômica internacional, que poderá gerar recessão econômica em 2012”, explica José Roberto Savoia, professor do Laboratório de Finanças da Fundação Instituto de Administração

 O pacote também chega até o prato dos brasileiros: o PIS/Cofins das massas alimentícias – como o macarrão – caiu de 9,25% para zero. Já o trigo, a farinha e o pão francês ganharam isenção extra por mais um ano.

Outra ação adotada pelo governo foi a redução da alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 3% para 2,5% ao ano para o crédito para pessoa física..(leia)

Governador de São Paulo  Geraldo Alckmin (PSDB) eleva imposto de  fogão, geladeiras, celulares, e mais diversos produtos eletrodomésticos  e eletroeletrônicos

Dos 90 itens contemplados pela mudança, 76 deles terão elevação do imposto estadual. Entre eles estão fogão, geladeira, celulares, micro-ondas, TV de tubo e plasma. Alguns componentes terão redução de imposto - 14 no total, entre eles, câmeras digitais e TVs de LCD. Em média, os valores do IVA subiram 20%. O impacto desse reajuste no aumento efetivo de impostos depende da alíquota do ICMS de cada produto.

No caso da linha branca, a nova tabela terá outro cronograma. Para os produtos beneficiados pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), concedida em dezembro pelo governo federal, a mudança vale a partir de 1º de abril.

No sistema de substituição tributária, a indústria paga o tributo do varejo antecipadamente. Para calcular o imposto devido por toda a cadeia, das fábricas às lojas, o governo estabelece uma margem de valor, o IVA, com uma estimativa do preço final do produto ao consumidor. É sobre esse valor que incide a alíquota do ICMS. Então, quanto maior o IVA, maior será o imposto cobrado . "É um aumento indireto de impostos. O governo eleva a arrecadação sem mexer na alíquota do ICMS", explica o advogado tributarista Eduardo Diamantino.

Um fabricante de celular, por exemplo, pagará cerca de 6% mais de ICMS no Estado de SP, segundo estimativas do escritório Diamantino Advogados. Com todos os impostos, um aparelho que sai da indústria por R$ 800 neste ano, custaria R$ 998 após o pagamento de impostos, mas custará R$ 1.110 com a nova tabela.

Reação. 

A decisão desagradou o empresariado. "Pode haver aumento de preços ao consumidor", disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato. Segundo ele, o repasse dependerá do aquecimento da economia. Para Barbato, o aumento de impostos é "inoportuno". O momento, a seu ver, é de estimular a economia e não atribuir um ônus maior às empresas.

Capital de giro. 

O primeiro impacto da mudança no IVA será a necessidade de a indústria e o comércio captarem mais capital de giro para pagar um valor maior de ICMS. "Essa medida é prejudicial à indústria", conclui Barbato. Segundo ele, a Abinee vai avaliar as alterações no início do ano e pode recorrer.

Para José Maria Chapina, presidente do conselho de assuntos tributários da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio SP), a mudança na tabela do IVA não se sustenta. "Não tem sentido cobrar o imposto sobre um IVA tão elevado", argumenta Chapina. Ele afirma que a decisão visa apenas um aumento da arrecadação do governo paulista.

A Fecomércio já questiona na Justiça o sistema de substituição tributária. Agora, a entidade vai voltar a carga contra a medida. Chapina diz que a nova tabela é "uma violência tributária", pois ela financia o Estado. "Se antes já era um confisco antecipado de imposto, agora ficou ainda pior com o aumento da carga."

Insegurança tributária. 

Mas o principal problema de mudanças nos parâmetros da substituição tributária, como a que entrará em vigor amanhã, é que elas geram insegurança entre os empresários, afirmou o economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) Júlio Gomes de Almeida.

"Muitos empresários têm me dito que, nos planos de investimentos que eles fazem, já passaram a levar em conta a insegurança tributária em São Paulo."

Para ele, São Paulo já está em desvantagem na guerra fiscal entre Estados para atrair investimentos. Com a mudança na tabela, disse, São Paulo aumentou a insegurança tributária e deu mais fôlego para outros Estados. Do Estadão

1 Comentários:

Eduardo Campos disse...

O NOSSO SENADOR RENAN CALHEIROS DO MEU PMDB TEM UM RECADO PARA TODOS OS BRASILEIROS QUE MELHORARAM DE VIDA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O MEU PMDB ESTÁ MELHORANDO A VIDA DO POVO BRASILEIRO, A VIDA DO POVO MELHOROU, O POVO MELHOROU DE VIDA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

ESSE É O MEU PMDB O PARTIDO QUE MELHOROU A VIDA DO POVO BRASILEIRO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!

SAUDAÇÕES PEEMEDEBISTAS !!!!!!!!!!!!!!!!

A renovação da esperança
28/12/2011 19:44


Redação

A celebração do Natal é a maior festa cristã do mundo. Além dos festejos, da reunião da família, da renovação de nossa fé, este período sempre é propício para a reflexão em torno de uma sociedade mais solidária e, cada vez mais, igualitária.

O Brasil vem obtendo conquistas sócio-econômicas muito importantes na busca de uma sociedade mais justa e mais equilibrada, onde as distâncias entre os mais abastados e os mais humildes estão sendo, gradualmente, reduzidas.

Este ano que vai se encerrando será lembrado pelo repique de uma crise econômica que assustou as nações de primeiro mundo, notadamente na Europa, onde países de sólida tradição econômica foram obrigados a adotar ajustes severos para evitar um mal maior.

O Brasil, como na crise anterior, em 2009, obviamente não é imune às consequências destes ajustes financeiros internacionais. Mas, como na tempestade anterior, o País apresenta boa musculatura econômica para fazer face a esta nova ameaça.

O Brasil contornou a crise de 2009, porque construiu um respeitado mercado interno, que apresentou crescimentos de até 20% ao longo dos últimos anos. Mas este mercado consumidor, hoje disputado pelas maiores empresas do planeta, cresceu porque adotamos o Bolsa Família, bancamos o crescimento da massa salarial e passamos a reajustar o salário mínimo acima da inflação.

No Senado Federal tive a honra de ser relator e de ter contribuído para que o Bolsa Família se tornasse uma realidade. De outro lado, quando presidi o Congresso criei também a comissão especial responsável pelo novo modelo de reajuste do salário mínimo: inflação passada mais a variação do PIB brasileiro.

Outro fator determinante é o 13º salário. Pago agora em dezembro, ele injetou perto de R$ 118 bilhões na economia. Isso representa um valor 15% maior do que o verificado em 2010, que foi de R$ 102 bilhões. Esta quantia equivale a 2,9% do Produto Interno Bruto e foi paga a cerca de 78 milhões de brasileiros.

A conta considera os trabalhadores do mercado formal, inclusive os empregados domésticos e beneficiários da Previdência Social, aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados. O número de pessoas beneficiadas com o 13º salário em 2011 é de 5,4% superior ao observado em 2010.

Sustentado pelo aumento da renda dos trabalhadores, pelo mercado de trabalho e pelo maior número de trabalhadores que estão recebendo o 13º salário, o Natal de 2010 será o melhor dos últimos 10 anos tanto em vendas quanto na geração de postos temporários de trabalho.

Como brasileiro, como senador que ajudou a implementar as políticas públicas, fico com a sensação de dever cumprido. Que a prosperidade deste Natal possa se eternizar e beneficiar cada vez mais o maior número de brasileiros.



http://primeiraedicao.com.br/noticia/2011/12/28/a-renovacao-da-esperanca

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