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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Globo, Folha, Veja e Estadão caem no ridículo com silêncio sobre a Privataria tucana

Há assuntos que são tão bombásticos que não há como ignorar. Quando veículos de imprensa ignoram fatos e notícias que estão fazendo a história, mais do que perder credibilidade, caem no ridículo e entram para a história do sub-jornalismo sabujo, lobista, parcial, partidário e corrupto, como a TV Globo entrou na cobertura das diretas-Já.

Um livro mostrando lavagem de dinheiro, propinas nas privatizações, envolvendo filha e genro do último candidato a presidente da oposição e ex-governador de São Paulo é assunto obrigatório nos meios políticos.

Falem bem ou falem mal do livro, não há como fazer cara de paisagem.

Tanto é relevante o assunto que, na sexta-feira, jornalistas do grupo Folha/UOL perguntaram ao ex-presidente FHC sobre o livro ao entrevistá-lo. Se não fosse relevante não perguntariam. No entanto o grupo Folha continua brigando com a notícia e fazendo de conta que o livro não existe.

O ridículo que o jornalão está passando é tão grande, que o livro encabeça a lista dos mais vendidos na própria livraria Folha, em todas as categorias. Os próprios leitores do Folha On-line estão comprando o livro que a Folha esconde em seu noticiário.


Não dá para dizer que é assunto requentado, porque não é. Há um ano atrás este livro e seu autor ocuparam o noticiário político destes jornalões por meses. Inventaram que seria um dossiê contra Serra (como se fosse proibido jornalistas fazerem reportagem sobre a biografia de Serra, cercada de escândalos de corrupção). Ora, estamos diante do desfecho daquilo tudo. O esquema de arapongagem contratado por José Serra para fazer dossiê contra Aécio e o contra-ataque dos tucanos mineiros é confirmado no livro.

Um deputado federal, Protógenes Queiróz (PCdoB/SP), que quando delegado federal participou de investigações da roubalheira no Banestado / Araucária, já pediu a abertura de uma CPI da Privataria. Isso não é notícia?

O silêncio diz muito. Diz mais do que se noticiassem. Passa recibo do temor ao conteúdo explosivo do livro. Conteúdo que consolida o curso da história política atual do Brasil. Enterra a carreira política de José Serra, coloca o legado de FHC no seu devido lugar (um governo corrupto e vendilhão da Pátria), e acaba com qualquer pretensão do PSDB de vir a ser uma alternativa de poder nacional novamente.

O silêncio comprova o quanto os grupos Globo, Folha, Estadão e Abril são comprometidos com o projeto cleptocrático tucano. Confirma a cumplicidade, engajamento e participação nos esquemas de corrupção tucana. É o PIC (Partido da Imprensa Corrupta) em ação entre amigos.

No fundo, apesar da indignação racional contra uma imprensa demo-tucana corrupta que age para lesar a própria nação, a gente a acaba desfrutando do lado cômico, de ver todos os dias essa imprensa pagando o mico de brigar com a notícia. E quanto mais eles silenciam, maior será o tombo. Quando noticiarem passarão o constrangimento de verem que nós aqui, os blogueiros "sujos", contamos a história real durante a eleição do ano passado (como continuamos contando agora), enquanto a imprensa demo-tucano publicava a farsa que os marqueteiros de José Serra queriam que fosse publicada.

Em tempo: o Estadão chegou e fazer uma notinha em seu blog político sobre o livro, mas é muito pouco pela dimensão do assunto.

1 Comentários:

Leila Farkas disse...

É a vaca amarela da velha mídia! (Blog da Tia Carmela)

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