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sábado, 3 de dezembro de 2011

FHC não esquece Lula

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está me busca dos holofotes. Ele anuncia a edição de um livro em que, em vez de teorias sociológicas ou discursos de seu período com a faixa presidencial, exibe reflexões bastante pessoais. Ele se prepara ainda para entrar no mundo das redes sociais, tarefa comandada por Xico Graziano, responsável pelo programa de governo da campanha de José Serra à Presidência em 2010.

O livro intitulado A Soma e o Resto, diz que, a essa altura da vida, tem o direito "de ter a ousadia" de se "mostrar sem muita maquiagem", e que os depoimentos foram feitos em "tom de desabafo"....Nem o PSDB foi poupado de críticas. FHC defende que o partido precisa se renovar e entrar no mundo virtual. "Essa revolução não chegou às estruturas partidárias. Chegará um dia? Não sei. O descompasso é grande entre a velocidade das mudanças na sociedade e a esclerose das estruturas políticas", diz. Ele afirma que vem propondo que o PSDB crie diretórios virtuais, portais de debate sobre temas de interesse das pessoas, mas sem sucesso. "Tenho falado sozinho."

Nessas confissões,não poderia faltar o nome de Lula. Como sempre FHC critica a postura do ex Presidente Lula, e até sua atuação à frente do Palácio do Planalto. Segundo ele, "O PT acredita que o partido toma conta do Estado e que o Estado muda a sociedade. No passado, o PT não acreditava nisso. Ele nasceu da sociedade, mas se esqueceu disso", aponta.

FHC lamenta que seu governo tenha sido classificado como "herança maldita" por Lula e agradece à presidente Dilma Rousseff a mudança no tratamento, quando completou 80 anos. "O poder presidencial é tão grande que, quando a Dilma me mandou uma carta de felicitações, e nos termos em que a escreveu, esse gesto abriu as comportas para que outros, inclusive vários ministros, se sentissem mais à vontade para dizer o que eles acham, libertando-se da ideia maligna da herança maldita", avalia.

Sobre seu governo, o ex-presidente se arrepende da forma como conduziu a reforma da previdência. "Acho que forcei demais (.) e isso me custou muito caro. Não precisava ousar tanto. Assustamos muita gente, quando o que queríamos era mudar o sistema previdenciário", analisa..

Em 2011, Fernando Henrique Cardoso foi presença contante na imprensa, e sempre dando pitaco sobre os mais variados assuntos. Criticou a discussão em torno da partilha do pré-sal, afirmou que Lula deformou seus programas sociais e chegou a opinar publicamente sobre a ocupação dos morros cariocas. O que mais chamou a atenção, entretanto, foi a aproximação com a presidente Dilma Rousseff e a defesa da regulamentação das drogas no país.

5 Comentários:

Paulo Gondim disse...

FHC não deixou herança maldita. Ele é a própria maldição contra os pobres. Só pensa o Brasil de Governador Valadares, MG para o Rio Grande do Sul. Puxou tanto o saco das elites que hoje é abandonado pelos próprios colegas do PSDB. Não sei por que ainda se dá tanto holofote para esse sujeito....

Luis R disse...

Subtítulo: Como me tornei num bundão cheio de penas.

José Ferreira disse...

Para o bem do Brasil espero que ele continue falando sozinho. O PSDB não gosta do povo e muito menos do "povão". Eles gostam mesmo é do "pavão".

J. Carlos disse...

Helena,
Depois de Yes, we care, da vergonhosa imitação do movimento Gota D’água não duvido nada que título do livro do boca de fole seja uma imitação do filme a Soma de Todos os Medo.
Ele deveria escrever sobro os oito anos do seu desgoverno. O título não poderia ser outro O Resto que deixei.

Anônimo disse...

será?rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

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