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sábado, 1 de outubro de 2011

Tucanos falam em volta ao poder. Precisa combinar com o povo

Os sete governadores tucanos, reunidos ontem em Goiás, concluíram que o PSDB tem tudo para voltar à Presidência da República, em 2014, e segundo eles, tornar o país  próspero e estável. Mesmo assim, o encontro entre os representantes de 51% dos eleitores brasileiros não chegou a um consenso geral, sobre o que o partido deve fazer...

Desde o início da manhã desta sexta-feira, 30, governadores do PSDB estiveram reunidos no Palácio Pedro Ludovico Teixeira a convite do governador Marconi Perillo. Estão na capital, Sérgio Guerra, presidente nacional da sigla, Geraldo Alckmin (SP), Anchieta Júnior (RR), Beto Richa (PR), Teotônio Vilela Filho (AL), Antônio Anastásia (MG) e Siqueira Campos (TO); o governador do Pará, Simão Jatene, não pôde comparecer. Na ocasião foi apresentada pesquisa sobre o partido feita com objetico de reorganizar o PSDB, em palestra ministrada pelo marqueteiro Antonio Lavareda.


Foram discutidos assuntos referentes a atuação do partido a nível nacional, como recursos para a Saúde (Emenda 29); PEC 300 (que trata do piso salarial para policiais e bombeiros); renovações das concessões e distribuições dos royalties ao pré-sal e as eleições de 2012.

No período da tarde, os políticos assinaram, durante coletiva de imprensa, a Carta de Goiânia, que propõe dentre outros assuntos, a "reiteração dos princípios da democracia social, legalidade, transparência e combate sistemático à corrupção"; foco na melhoria das ações de saúde, com destaque para o SUS (Sistema Único de Saúde); repactuação do endividamento dos Estados com a União e solicitação à presidente Dilma Rousseff de agenda .

Sérgio Guerra e Alckimin (SP) comentaram o fato de o partido ter falhado em relação à comunicação de suas ações junto à sociedade, tarefa que, segundo Beto Richa (PR), o PT fez muito bem, chegando a tomar para si iniciativas começadas pelo partido.

Para Geraldo Alckmin, o que parece ser mais urgente dos assuntos discutidos "é a correção da tabela do SUS, que já é muito baixa e não tem sido corrigida com base na inflação, o que pode vir a por o SUS em risco." O governador paulista declarou ser favorável a Emenda 29, e contrário a criação de um novo imposto, pois segundo ele, a carga tributária já é muito alta e o Brasil passa por uma forte inflação, além da crise internacional.

Também foi destacado no encontro a participação de Goiás, Tocantis, São Paulo, Roraima, Paraná, Alagoas, Minas Gerais e Pará, representados por estes governadores, no PIB (Produto interno Bruto) do País, que corresponde a 56,7%, assim como o fato de 53% dos eleitores se concentrarem neles, reforçando a necessidade de fóruns como este sejam realizados.

4 Comentários:

Luis R disse...

Tutti buona gente.

Luciano disse...

"Tornar o País próspero e estável"... Pois sim... só se for pra zelite, né?
Ainda bem que o povão já tá vacinado dessa corja!

Papo Caseiro disse...

Para quem acompanhava a política brasileira com serenidade e honestidade de propósito via com clareza que, após o surgimento do PT, começava a surgir um novo movimento político, onde o povo caminhava para se tornar sujeito do deu destino e do destino do país.

A forma definida para a criação e crescimento do PT, sua forma de organização, aberta a discussões, o funcionamento das instâncias, essa democracia interna, tudo isso indicava uma revolução na política brasileira.

Engraçado, é que as características do PT foram tantas vezes criticadas, zombadas até, era, e é, o ponto mais forte do PT. Acredito que diante das críticas da mídia, dos partido adversários, e da angústia de muitos em querer ver logo mudanças, levaram muitos a desistirem da luta ou aderirem ao outro lado, esquecendo que agindo da maneira que o PT agia era a maneira mais correta, pois estava ali construindo o alicerce sólido para quando alcançasse o poder pudesse verdadeiramente mudar este pais.

tenho a convicção que foi esse comportamento dos adversários do PT que, mesmo sem saber nem querer, contribuíram ainda mais, diminuindo o tempo para o PT chegar ao poder, pois agindo assim, os partido não se prepararam para enfrentar o PT de hoje, não construíram alternativas, não renovaram lideranças. Restando hoje apenas um instrumento para combater o PT, a mídia.

Ma verdade, O PT nunca disputou eleições com estes partidos, mas com a mídia brasileira. Sobre o comportamento da mídia digo que, essa maneira grotesca de bater no PT só facilitou a tarefa do parido em se mostrar diferente dos partido tradicionais, e isto só ajudou ao PT, pois cada vez mais conquistava as mentes e os corações daqueles que em toda história da humanidade são propulsores de mudanças na sociedade, os jovens.

Sem a mídia esta direita não estaria nem perambulando, já estaria soterrada.

* (texto com as correções gramaticais)

Maria Amélia Martins Branco disse...

Realmente, falta combinar com o povo.

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