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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cláudia Costin repudia novela da Globo que estimula não estudar. Vão criticá-la igual a Iriny?

TV Globo escolhe música em novela cuja letra desestimula jovens a estudar.
Cláudia Costin é Secretária municipal de Educação da prefeitura do Rio de Janeiro (gestão peemedebista do prefeito Eduardo Paes), e manifestou protestos contra a falta de responsabilidade social da TV Globo.

A novela Fina Estampa escolheu uma música para cena de baile funk cuja letra estimula jovens a não estudar.

A personagem Solange (Carol Macedo) rebola no baile funk e canta a música "Dez no popozão", cuja letra é esta:
... Eu odeio redação / mas requebro até o chão / Não sou boa no estudo / levo zero em quase tudo / Reprovada no provão / tirei dez no popozão / Meu diploma é de funkeira / vem comigo meu irmão / Põe a mão no popozão / e requebra até o chão. 

Como se não bastasse a letra desestimulando o estudo, a "obra prima" de Agnaldo Silva exibiu a personagem em uniforme oficial das escolas da Prefeitura do Rio, na primeira vez em que apareceu cantando a música. E sem autorização da prefeitura.

Costin criticou:
“No momento em que toda a sociedade realiza um esforço conjunto para melhorar a educação pública no Rio e em todo o país, a Secretaria Municipal de Educação considera lamentáveis as imagens exibidas em Fina Estampa em que Solange enfatiza, em seus diálogos, o descompromisso com a educação e preconiza o fracasso escolar. As imagens acabam estigmatizando a educação pública, uma vez que a personagem, em uma das cenas, utilizou, sem autorização, o uniforme oficial das escolas da Prefeitura do Rio”.
Cláudia Costin ocupou diversos cargos em administrações e ONG's tucanas. Foi até ministra da Administração no governo FHC, e secretária estadual de cultura no governo Alckmin (2003-2005).

E agora? O Agninaldo Silva, o Reinaldo Azevedo, o Ricardo José Delgado (Noblat), o Augusto Nunes, a loira-burra da revista Época vão dizer o mesmo que disseram da ministra Iriny Lopes?

Vão fazer piadas, ridicularizando-a? Vão dizer que a Cláudia Costin está censurando? Interferindo na "obra prima" do autor? Na "liberdade de expressão"?

Vão dizer que Costin está com inveja do popozão da atriz global, como falaram da ministra?

O cartunista Chico Caruso fará charges com Cláudia Costin de mini-short dançando o funk "Dez no popozão"?

(Com informações do Jornal Extra)

5 Comentários:

VERA disse...

Grobo NOJENTA, BOÇAL, FDP!!!
Pq não volta pros EUA, MÍRDIA MALDITA???

Anônimo disse...

RAFINHA NÃO DANÇOU POR MACHISMO, MAS POR MEXER COM GENTE RICA
O integrante do CQC, que fez piada de péssimo gosto com Wanessa Camargo, já falara coisas piores. Agora mexeu com esposa de milionário, que ameaçou tirar anúncios da TV Bandeirantes. Ninguém classificou caso como atentado à liberdade de expressão. Já quando ministra condena comercial de lingerie machista, o coro é um só: “Censura”!

Gilberto Maringoni - CartaMaior

(alguns trechos...)

Qual é o problema com a suposta piada de Rafinha Bastos? Ele antes já exibira todas as cores de seu mau gosto e nada acontecera.

Todos conhecem a pérola, não? O apresentador aproveitou-se de uma bola levantada pelo chefe da cena do programa Custe o que Custar (CQC), Marcelo Tas, sobre a gravidez da cantora Wanessa Camargo, e cortou ligeiro: “Eu comeria ela e o bebê, não tô nem aí”. Foi logo acompanhado por risos e caretas de seus colegas de vídeo, Tas e Marco Luque .
Dois pesos

O curioso da história é que intenção semelhante, de retirada de um comercial de lingerie do ar, por parte da ministra da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres, Iriny Lopes (PT), foi classificada como censura por colunistas de imprensa e até por colegas seus na Esplanada dos Ministérios.
A ação da ministra está a quilômetros de distância das ameaças que teriam sido feitas pelo marido de Wanessa Camargo ou pela ação da Bandeirantes, que sem mais tirou Rafinha do ar.

Iriny apenas solicitou ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) a suspensão da peça publicitária.

O mundo desabou sobre sua cabeça, com insinuações sobre estética feminina e inveja da modelo.

O caso Rafinha Bastos é pedagógico. No Brasil, além das mulheres, qualquer minoria pode ser atacada. Menos uma: a minoria dos endinheirados.

ÍNTEGRA: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=5244

Anônimo disse...

Eles todos se merecem, são farinha do mesmo saco. A qualidade baixíssima do ensino nas escolas municipais atestam a hipocrisia da empresária, arremedo de Secretária de Educação. A canção não é mais do que um reflexo do comportamento da nossa juventude, sobretudo de baixa renda, abandonada pelo poder público e com pais permissivos por acharem que a nova geração não tem que ser cobrada como as antigas ou porque sofrem a lavagem cerebral de nossos meios de comunicação, que impingem aos leitores e espectadores sexo, mais sexo, quase explícito e violencia gratuita. Eu me preocuparia mais com a
banalização da mulher como um todo na letra de baixíssimo nível.
lia vinhas

Anônimo disse...

Não critico as escolas púbicas no Rio simplesmente po criticar. Dou aulas gratuitas de apoio a alunos da rede e digo que é uma tragédia grega em vários atos. Crianças que passam de ano sem conseguir ler uma palavra de uma uma só vez e choram desesperadas pela ansia de ler os cinco ou mais livros que as pofessoras consideram "já lidos " péla turma. No início do ano eram cerca de 15 alunos em uma das classes de uma escola no Catete, com o passar do ano, diminuiu o número de professoras e com isso mais do que dobrou o número de crianças por turma. Se o aproveitamento já era ruim, agora é pior. E qual a solução da senhora Costin e do prefeito? Privatizar as escolas por baixo do pano com as cooperativas fajutas chamadas OS, que, contratam com salários altos, sem concurso e criam classes diferenciadas de professoras e nem assim melhoram o ensino. O Governo Federal tem que intervir na Educação e Saúde do Rio, não pode deixar chegar ao descalabro de SP, onde as OS deram um prejuízo de milhões e não melhoraam nem saúde nem educação e o povo continuou as traças.
Lia

João Paulo Ferreira de Assis disse...

Está mais do que claro que a Educação Básica, que é esta que vai até o final do Ensino Médio NÃO PODE ESTAR SOB RESPONSABILIDADE DE ESTADOS E MUNICÍPIOS. É a União que tem que assumi-la. FEDERALIZAÇÃO JÁ.

João Paulo Ferreira de Assis, Professor na Rede estadual de Minas Gerais.

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