Vá lá que o PSDB nunca teve essa força toda no Distrito Federal. Mas já chegou a contar com uma governadora, com dois deputados federais e com bancadas na Câmara Legislativa. Agora está no zero. A saída do distrital Washington Mesquita deixou o partido sem qualquer detentor de mandato eletivo na capital. Mesmo assim, seu presidente regional Marcos Machado promete oposição dura ao governo Agnelo Queiroz. Usará os recursos disponíveis, limitados a seu blog e ao tempo de rádio e televisão, um dos três maiores até as eleições de 2014.
Até que ele tentou
Desde o início do mandato o deputado Washington Mesquita mostrou disposição para votar com o Buriti, inclusive ao se vincular a um bloco governista. Pressionado pela direção nacional tucana, Márcio Machado enquadrou-o. Washington mudou para o bloco nominalmente oposicionista e tentou um discurso hostil ao Buriti. Tentou. Para Machado, sucumbiu à pressão das bases, vinculadas à Igreja Católica e, por isso, dependentes de favores do governo. O presidente tucano acusa o Buriti de "chantagem".
Márcio Machado garante, porém, que não fará "uma oposição irresponsável ". Exemplo pode ser dado pela ideia de se ensaiar um impeachment do governador Agnelo Queiroz, invocando processos abertos contra ele. A proposta surgiu dentro do próprio PSDB. Machado admite que chegou a discuti-la com os advogados do partido. Preferiu não ir adiante. "Faltava sustentação à tese", diz. Os tucanos só voltarão a falar no assunto "se as investigações se aprofundarem".
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