O Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou, nesta quinta-feira, denúncia feita pelo Ministério Público Federal contra o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e integrantes de sua família por lavagem de dinheiro. Devido à idade do casal Paulo e Silvia Maluf, ambos com mais de 70 anos, o relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, reconheceu a prescrição da pretensão punitiva em relação ao suposto crime de formação de quadrilha, que foi recebida quanto aos demais réus. Maluf e mais oito pessoas são acusados de desviar dinheiro das obras de construção da avenida Jornalista Roberto Marinho, antiga avenida Água Espraiada, em São Paulo.
Segundo o relator, há diversos elementos que servem como indícios de prova para o desencadeamento da ação penal, com destaque para o detalhamento do caminho financeiro das propinas recebidas pelo grupo, com escalas nos Estados Unidos e países da Europa.
A construção da avenida ocorreu quando Maluf era prefeito de São Paulo, na década de 1990. O Ministério Público (MP) afirma que a obra foi superfaturada, com custo final de R$ 796 milhões, e que boa parte desse dinheiro foi enviada ao exterior por meio de doleiros, retornando ao Brasil em investimentos na empresa Eucatex, da família Maluf.
O advogado de Maluf, José Roberto Leal de Carvalho, admitiu durante o julgamento que é difícil defender seu cliente porque ele carrega um "carisma de desprezo". "Desprezo não, de ódio, desde a Copa de 1970. Começa o calvário dele lá", disse Leal, na tribuna da Corte. De acordo com Carvalho, não foram apontados fatos ou elementos que denunciem reunião da família para praticar o crime. No intervalo da sessão, o advogado também criticou a atuação da imprensa, pois ele alega que seu cliente recebeu tratamento tão "forte" que tudo acaba conspirando contra ele. "Toda vez que apresento petição em nome de Paulo Maluf, ela é vista com má vontade."
O povo de São Paulo precisa tomar vergonha na cara e ao invés de eleger esse corrupto, exigir que o dinheiro publico que ele roubou, seja devolvido aos cofres públicos.Cadê a turminha do cansei 2?
No minimo, essa grana roubada daria para construir algumas casas para pessoas que moram em favelas em São Paulo, e que a todo momento, pegam fogo.
1 Comentários:
Eitcha juíza arretada sô!
"Eliana Calmon contra os togados impunes"
Blog do Ricardo Kotscho - 30/09/11 às 11:16
Cesar Peluso deve ter ficado particularmente incomodado com uma comparação feita pela corregedora nacional de Justiça Eliana Calmon, quando ela diz: "o Tribunal de Justiça de São Paulo só vai se deixar ser investigado no dia em que o Sargento Garcia prender o Zorro".
Os donos do poder do Judiciário não admitem qualquer controle _ nem externo, nem interno. Julgam-se inimputáveis, como as crianças, os idosos e os índios.
Dos 33 juízes punidos pelo Conselho Nacional de Justiça, desde a sua criação, em 2005, o Supremo Tribunal Federal já concedeu liminares suspendendo as penas de 15 deles.
É por isso que cada vez mais gente acredita que no Brasil só vai para a cadeia quem não tem dinheiro para contratar um bom advogado.
Neste momento, 35 desembargadores estão sendo investigados pela corregedoria do CNJ, mas de que adianta o bravo trabalho de Eliana Calmon se depois o STF vai lá e concede liminares tornando todos inocentes?
Eliana Calmon que se cuide. Basta ver o que aconteceu com a juíza carioca Patrícia Acioli, que combatia a corrupção dos fardados do andar de cima da PM do Rio de Janeiro. Levar a sua missão com honestidade às últimas consequências pode ser perigoso.
leia post na íntegra: http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/
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