O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, tenta há meses colocar de pé um novo partido, o PSD (Partido Social Democrático). Só que, mesmo antes de nascer, o tal partido já está cheio de problemas.
Primeiro, foram milhares de assinaturas suspeitas. Muitas haviam sido falsificadas. Outras eram de pessoas já mortas.
Agora, descobre-se que registros de reuniões obrigatórias para fundar o partido, mesmo feitas em horários, dias e locais muito distantes, eram iguaizinhas. Mais um forte indicador de que tem coisa errada aí.
Esse malabarismo todo é para tentar cumprir as burocracias da lei. São necessárias 490 mil assinaturas, recolhidas em ao menos nove Estados. Também é preciso criar diretórios em 5% dos municípios desses Estados.
O novo partido de Kassab já nasce com o propósito de não ter linha alguma. Não será nem de centro, nem de direita, nem de esquerda. Assim, fica mais fácil apoiar qualquer governante que oferecer mais vantagens.
De partidos assim a política brasileira, infelizmente, já está bem servida. Mas com certeza Kassab vai atrair muitos adeptos para seu projeto. Ninguém gosta de ficar na oposição, sem acesso a verbas e empregos.
Falta menos de um ano e meio para terminar o mandato de Kassab na Prefeitura de São Paulo. Sua aprovação não para de cair. Essa perda de popularidade vem da sensação de que o prefeito dedica tempo demais ao novo partido e atenção de menos à cidade.
Se continuar desse jeito, vai acabar tendo um novo partido, mas com dificuldade para ganhar até eleição para síndico de prédio. Agora
2 Comentários:
Paulista nunka sabe.
PSD - Partido Só de Defuntos - ele próprio já é um um.
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