Onze anos depois de ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) sob o status de primeira mulher a ter assento na Corte, Ellen Gracie participou ontem de sua última sessão plenária. Ela relatou a maior parte dos processos apreciados na tarde de ontem e chegou a antecipar seu voto em um processo em que houve pedido de vista. Ao deixar o plenário, Ellen não se despediu dos colegas nem fez referências à sua saída. Ela aguarda a publicação da aposentadoria no Diário Oficial da União, prevista para segunda-feira.
Caberá à presidente Dilma Rousseff indicar o substituto para a vaga de Ellen. A tendência é que seja nomeada uma mulher. As mais cotadas são as ministras Maria Elizabeth Rocha, do Superior Tribunal Militar (STM); Maria Cristina Peduzzi, do Tribunal Superior do Trabalho (TST); e Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Além de primeira ministra do Supremo, Ellen Gracie foi a primeira mulher a presidi-lo, entre abril de 2006 e abril de 2008. Indicada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2000, para o cargo no STF, Ellen poderia continuar na Corte até fevereiro de 2018, quando completará 70 anos — idade em que a aposentadoria é obrigatória. Ela continuará recebendo salário superior a R$ 26 mil. A ministra não justificou o motivo da aposentadoria.
3 Comentários:
Não vou sentir saudades, não concordo com o que ela fez com o Jader Barbalho.
Que ela aproveite bem a aposentadoria e seja feliz.
Agora, hein!
Que turma de mulheres poderosas, dentre as quais, uma será a escolhida da presidente para ministra do STF.
Muito orgulho da mulherada.
Só espero que a escolha de Dilma recaia sobre um jurista que tenha começado a carreira como juiz togado, aquele que participou de concurso para entrar na carreira e, não aqueles indicados por instituições como a OAB, MP etc. O resultado nunca foi muito bom.
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração