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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Tucanos tentam conquistar apoio da Força Sindical para 2012 e 2014


Rompida com a CUT (Central Única dos Trabalhadores), entidade deflagra movimento de aproximação como PSDB em São Paulo e Minas Gerais, onde vários dirigentes devem se filiar ao partido no próximo dia20

A passeata realizada ontem jogou luz sobre um movimento que está ocorrendo nos bastidores do movimento sindical brasileiro. De olho nas eleições de 2012 e especialmente de 2014, partidos de oposição ao Governo Federal deflagraram uma ofensiva para se aproximar dos sindicatos. Além de uma presença cada vez maior e mais organizada nos fóruns das entidades, os tucanos estão abrindo espaços em suas máquinas e agendas públicas para os sindicalistas.

No ato de ontem, por exemplo, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira, fez dois agradecimentos públicos ao governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) e ao prefeito Gilberto Kassab (sem partido). A aproximação entre Paulinho e Alckmin vêm se estreitando desde o começo do ano. Nas festividades de aniversário da Força Sindical, o governador foi um dos principais oradores.

Em Minas Gerais, base do senador Aécio Neves, que se articula para disputar à presidência em 2014, a Força deve anunciar no próximo dia 20 um ato de filiação em massa de dirigentes sindicais de diversas siglas, como PV, PDT e PSB, ao PSDB. A expectativa é que o evento conte com a participação do governador mineiro Antonio Anastasia (PSDB) e do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

"Existe um movimento forte do governador Geraldo Alckmin e do senador Aécio Neves para a trazer a Força Sindical para o lado deles", pontua o cientista político mineiro Rudá Ricci, que foi assessor nacional da CUT.

"Esse movimento faz parte da estratégia do PSDB de rachar a base social não lulista", completa.

Ele explica que atualmente o poder de influência da Força é maior entre as entidades do setor privado, enquanto a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e partidos de matrizes radicais, como o PSTU e Psol, são mais fortes entre as entidades do setor público. "O que está em jogo é a hegemonia do movimento sindical brasileiro, que é um nicho bilionário", conclui o cientista social.

"O que está em jogo é a hegemonia do movimento sindical brasileiro. Existe um movimento forte do Aécio Neves e do Geraldo Alckmin para atrair a Força" - Rudá Ricci Sociólogo e ex-assessor da CUT

3 Comentários:

VERA disse...

Esses pseudo-sindicalistas pelegos da Força sindical, do PV, PDT e PSB são uns JUDAS: se juntam a quem PAGAR mais!!! Aqui em SP, votaram em todas MALDADES que op Zé-bolinha-baixaria perpetrou contra os professores!!!

Anônimo disse...

Será que o Paulinho da Força Sindical alguma vez esteve afastado do PSDB e DEM?

eli disse...

Só se os sindicalistas fossem idiotas. Eles tratam os sindicalistas como se fossem lixo, de modo pejorativo. No congresso falam deles como uma excrecência. Esses homens ainda têm coragem de dirigir a palavra aos sindicalistas/trabalhadores?.

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