E se fosse o PT? Essa notícia publicado hoje somente no jornal da Tarde, teria virado manchete em todos os jornais, seria manchete no Jornal Nacional, e a oposição estaria agora pedindo CPI. Mas, como se trata de estatal tucana, aparelhada por politicos do PSDB, a imprensa faz de conta que não sabe de nada, não viu nada e não fala nada....Não quero que a corrupção seja varrida para debaixo do tapete. Quero apenas que a imprensa denuncie e trate com igualdade todos os partidos políticos. Estou certa ou errada?
Uma consultoria de engenharia do marido de uma assessora de diretoria da Sabesp assinou ao menos R$ 75 milhões em contratos – diretos ou por meio de consórcios – com a estatal nos últimos quatro anos. Especializada em recursos hídricos, a Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos (Cobrape) tem como sócio o engenheiro Alceu Bittencourt, que é casado com Marisa de Oliveira Guimarães....
Funcionária da Sabesp desde 1985, Marisa assessora hoje o diretor de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente da Sabesp, Marcelo Salles. Antes de ocupar o cargo na estatal, ela foi coordenadora da Secretaria Estadual de Saneamento no governo José Serra/Alberto Goldman (PSDB). A passagem pela pasta foi na gestão de Dilma Pena, atual presidente da Sabesp. Marisa retornou à empresa do governo no mês passado.
Tanto a Cobrape como a estatal negam qualquer conflito de interesse na relação entre a assessora e seu marido empresário. Para a Sabesp, os contratos firmados não sofreram qualquer ingerência de Marisa. Já a Cobrape afirma que, quando iniciou seus trabalhos no setor de saneamento, em 1988, a esposa de Bittencourt já era funcionária de carreira da companhia (leia abaixo).
Além dos negócios com a Sabesp, a Cobrape também mantém parcerias com a ex-empresa do atual chefe de Marisa, Marcelo Salles. Entre 2004 e 2007, Salles foi sócio da Estudos Técnicos e Projetos Etep Ltda. Desde 2008, Cobrape e Etep já se uniram em quatro consórcios que ganharam R$ 13 milhões em contratos da Sabesp.
Aumento dos contratos
Especializada em estudos e consultoria em saneamento, a Etep é mais uma empresa que viu seus contratos prosperarem após um de seus ex-diretores assumir um cargo na Sabesp. Enquanto Salles foi sócio da consultoria, ela firmou R$8,1 milhões em contratos – de forma direta ou por meio de consórcios – com a Sabesp. Já entre 2007 e 2010, quando ele já estava nomeado diretor da companhia, a Etep viu esse montante saltar para R$185,4 milhões, um aumento superior a 2.000%.
O maior dos contratos da Etep, no valor de R$ 97 milhões, é em um consórcio com outras três empresas (Concremat, JNS e Logos) para gerenciamento da 3ª etapa do programa de despoluição do Rio Tietê, assinado em 2010.
Outros casos
Conforme o Jornal da Tarde revelou nas últimas semanas, o caso de Salles não é único. Outros dois ex-dirigentes da Sabesp, Umberto Semeghini e Nilton Seuaciuc, viram os contratos de suas empresas – Gerentec e Vitalux, respectivamente – com a estatal aumentarem no período em que eles trabalharam na companhia. A única diferença é que, ao contrário de Semeghini e Seuaciuc, que deixaram a Sabesp este ano e retornaram a suas empresas, Salles permanece na estatal.
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2 Comentários:
Em São Paulo não existe oposição. Os deputados do PT não existem. O Partido está comprado e falido.
O governo Dilma já é corrupção demais, não dá para perder tempo com marolinhas dos governos estaduais.
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