O PSDB vivencia mais uma encruzilhada no papel de oposição. Parlamentares tucanos manifestaram em reuniões internas do partido a preocupação com as críticas ao governo Dilma Rousseff. O receio desses políticos tucanos, segundo apurou o Correio, é enfraquecer o governo federal e, assim, inflamar o discurso da militância petista pela volta de Lula em 2014 como candidato do PT à Presidência, um candidato teoricamente bem mais difícil de ser superado.
O impasse surge justamente em um momento em que o partido começa a "tomar gosto" pela oposição. "Existe o risco de isso acontecer? Existe. Mas temos que nos concentrar nos resultados obtidos pelo governo, que não são bons", declarou o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), reconhecendo, no entanto, que a presidente avançou em algumas áreas, como o combate à pobreza e à miséria, e acertou na manutenção da política econômica.....
Uma das estratégias defendidas pela cúpula do PSDB é mostrar que o governo Dilma é a continuidade do governo Lula. "Não dá para dissociar um do outro, os erros e acertos da gestão atual remetem às influências e decisões tomadas durante o governo Lula", disse o deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA). O tucano baiano não acredita que a intervenção pública feita na semana passada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso seja um temor implícito de o PSDB ter que enfrentar Lula em 2014. "FHC afirmou que seria ruim para ele (Lula) e para nós se o petista concorresse novamente à Presidência da República daqui a três anos."
O dilema remete a 2005, quando a CPI dos Correios investigou esquema de mensalão do governo. PSDB, DEM e PPS ensaiaram pedido de impeachment de Lula. Mas sabiam que o êxito do movimento dependeria da adesão das camadas sociais, e essas passaram a carregar Lula nos braços.
A oposição optou, então, por "sangrar o governo" até as eleições de 2006, avaliando que, dessa maneira, Lula disputaria a eleição fragilizado. A estratégia não deu certo, Lula foi reeleito em segundo turno - não venceu no primeiro por causa do escândalo dos aloprados e por ter faltado ao último debate na televisão. Agora, os tucanos novamente se debatem para saber como agir.
Para o deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR), o partido não pode, em nenhum momento, tergiversar do seu papel de fiscalizar o governo federal. "Até mesmo porque, com a desorganização na base aliada, nossa tarefa fica mais fácil. Basta apontar as contradições", diz. Já o deputado Alberto Mourão (PSDB-SP) defende que esse debate seja travado apenas mais à frente. "É muito cedo para apontar derrotados e vitoriosos nas eleições de 2014. O que está ruim hoje pode mudar para bom amanhã", justificou.
Mourão acredita que o trabalho do PSDB deve ser mostrar que o partido é uma alternativa consistente para 2014, independentemente de qual for o candidato lançado pela coalizão governista. "Não podemos pensar em ganhar uma eleição pela fraqueza do nosso adversário, mas pelo fato de nós sermos melhores do que eles", completou o tucano paulista.
Hackers citam FHC
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi citado por um grupo de hackers que fez apologia à maconha. O grupo invadiu o site da prefeitura de Barra Velha, município do litoral norte de Santa Catarina, e substituiu o conteúdo original por mensagens em defesa da legalização da droga. Na página, foi inserida uma foto de FHC e uma frase atribuída a ele: "Temos que começar por algum lugar. A maconha, além de ser a droga menos danosa ao organismo, é a mais consumida". A letra da música Cachimbo da Paz, do cantor Gabriel, O Pensador, também foi publicada. O site estava adulterado na tarde de ontem - às 19h30, as informações da prefeitura já haviam sido restabelecidas. Os invasores "assinaram" a ação com os dizeres "Anti-Security Brazil". Correio
6 Comentários:
Não ísso é mentira, o que eles mais temem é Dilma fazer como Lula fez em 2008, transformar um tsunami em MAROLINHA. É isso que eles mais temem, na verdade estão fazendo nas calças de tanto medo.
Sabem por quê?
Porque a esquerda se consolida de vez mostrando que existem quadros maiores e melhores que a direita, isso reflete nas eleições municipais e estaduais.
Estratégia furada essa da direita. Até eu que sou lenta já percebi que se Dilma vencesse em 2010 seria o fim da direita reacionaria, não foi a toa que a agressividade contra Dilma foi infinitamente maior que contra Lula em 2002 e 2006. Dilma ganhou e agora José? O PSDB MORRE, na verdade já morreu só falta enterrar. Kassab é o unico a ver isso, sabe que o DEM e o PSDB já eram, contudo o Kassab tem que tomar muitos banhos de água sanitária para tirar o cheiro de direita que dele exala, agora não pode de jeito nenhum deixar perceber que está ainda atrelado ao José Serra. Serra é sinonimo de treva, o povo gosta de luz. Ele começou bem vetando o dia do orgulho hetero tem que seguir esse caminho se quiser chegar a algum lugar.
Lula deixou o governo federal firme e forte, ele sabe que pode alçar voos maiores, porque o Brasil está em boas mãos. Lula já não nos pertence mais ele agora é lider do mundo, temos que nos acostumar a isso e o PSDB já sabia disso antes de qualquer um.
Eles nao tem problema, podem escalar o iluminado FHC.........que supostamente fez todo bem e deixou todo pronto pro Lula so continuar!!
CORRUPÇÃO GENERALIZADA VERSUS ESSA DIREITONA SAFADA DO PSDB. TODOS OS DOIS BLOCOS ESTÃO ABSOLUTAMENTE ERRADOS. NINGUÉM SUPORTA: DE UM LADO UM MAR DE CORRUPÇÃO; DO OUTRO UM OCEANO DE HIPOCRISIA. CHEGA!!! BASTA!!!
Queéisso! Esse governo é supimpa, com projetos pra aumentar a contribuição previdenciaria pra 42 anos, com a tchurma do governo chorando pro funcionalismo que não tem grana, mas morrendo de vontade de aumentar a DAS dos 20 mil afilhados que embolsam de 13 a 20 mil pilas? Quem quer que o Lula volte? Tragico!
O maior problema do PSDB é que os brasileiros já perceberam que eles não fazem oposição nenhuma, esse partido só atrapalha o desenvolvimento do Brasil e o pior eles querem estar no poder de qualquer maneira. Agora ser um partido alternativo para as próximas eleições isso é outra coisa.
Acho isto apenas um "isca" para desgastar Dilam ainda mais. Nao devemos dar credito e nem ressoar tal questao.
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