Sob o argumento da responsabilidade fiscal, já que o país precisa se proteger de efeitos mais pesados da crise mundial, a presidente Dilma Rousseff fechou as portas para o aumento real, em 2012, a aposentados e pensionistas que ganham mais do que um salário mínimo. O artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que previa a reserva de recursos para a correção, acima da inflação, dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi um dos 32 vetados pela chefe do Executivo, a pedido da equipe econômica.
Dilma vetou outros 44 pontos da lei, entre eles o teto de 0,87% do PIB para o deficit nominal (resultado que considera o pagamento dos juros da dívida), a limitação dos gastos com custeio da máquina e a prioridade das emendas parlamentares.
Aposentados e pensionistas que ganham o piso salarial terão o benefício reajustado de acordo com a variação do salário mínimo, que leva em conta a variação do PIB de dois anos antes mais a inflação do ano anterior.
Segundo o Ministério do Planejamento, o governo entende que não é adequado prever reajuste real na LDO e que o melhor dispositivo para isso é a proposta de lei orçamentária, que a presidente enviará ao Congresso até o fim do mês. Não há garantia que o aumento será incluído no projeto do Orçamento.
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, disse que apresentará emendas para garantir o aumento real a todos os aposentados em 2012.
O governo justificou o veto à meta de deficit nominal alegado que isso limitaria a ação da política monetária para cumprir a meta de inflação.
Foi vetada ainda a previsão de que toda a emissão de títulos da dívida pública teria que constar da lei orçamentária, o que sinalizaria emissões estratégicas e permitira aos agentes econômicos anteciparem seus movimentos no mercado de títulos.
6 Comentários:
O ponto mais interessante que todos os governos, sejam de esquerda ou direita, no mundo tem demonstrado, é que rezam pela mesma cartilha.As medidas para o conserto de problemas fiscais e financeiros, passam sempre pela ajuda aos meios de produção(empresas) ou aos agentes economicos( bancos). Outras medidas duras sempre afrontam a população mais desprotegida, como a redução ou corte de pagamentos,infelizmente devidos.Esta dos aposentados é mais um "tiro" neste sofrido segmento, ou seja, nós PAGAMOS, as empresas e bancos RECEBEM. Por isso esta dificil saber, como dizia a frase final do livro de G.Orwell (A revolução dos bichos) "quem são os porcos ou os homens".
Vicente caliman sp
Pois é!!!
Mais uma vez, a CORDA ARREBENTARÁ NO LADO MAIS FRACO!!!
Minha cara Helena, esta postagem está parecendo fogo amigo.
Não explicou a justificativa da presidenta que alegou que não há como dimensionar previamente o montante de recursos a serem incluídos na LDO para aposentados e pensionistas, pois a política para as aposentadorias poderá não estar definida no projeto orçamentário a ser fechado até 31 de agosto. Ou seja, Dilma está com os pés no chão e não precisa jogar para a platéia. Governa com serenidade
Já escrevi que Dilma está mais para FHC do que para Lula e o PT hoje é o PSDB de ontem. Cortar gastos do social é uma aberração, aposentadoria do INSS hoje é um Bolsa família melhorado (para alguns). Mexer nas aposentadorias de funcionários públicos, deputados, prefeitos e vereadores ninguém mexe. Porque será?
Gano REAL mesmo foi o Projeto Brasil Maior, dindim no bolso das multinacionais.
Servidores públicos que paguem pela copa.
Servidores públicos que paguem por isenções de impostos, perdão de dívidas e corrupção.
Viva o Brasil!!!
EM TERMOS DE FUTURO, ATITUDE DESSE NAIPE, POLITICAMENTE, É UM DESASTRE...
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração