Pages

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Denúncia de corrupção no Ministério dos Transportes vêm desde o governo FHC

O Ministério dos Transportes enfrentou situações semelhantes de suspeitas de superfaturamento, desvios e má utilização de verbas públicas sem explicações plausíveis ao longo dos últimos 12 anos. Elas começaram a surgir no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso até chegar às denúncias veiculadas no início de julho, que provocaram a demissão, até o momento, de 15 servidores, incluindo o ministro Alfredo Nascimento.

Durante o governo Fernando Henrique, estouraram os primeiros escândalos no setor, nos tempos em que o atual Dnit ainda se chamava DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem). Ao longo do segundo mandato de FHC, o Ministério dos Transportes, ocupado pelo ex-deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), foi envolvido no chamado “escândalo dos precatórios do DNER”. Integrantes do atual DEM, ex-PFL, propuseram a criação de uma CPI, que acabou não acontecendo.

No início do governo Lula, novo escândalo com a pasta, desta vez envolvendo o atual prefeito de Uberaba, Anderson Adauto. Na época filiado ao PL — partido que deu origem ao PR — Adauto foi apontado como suspeito de criar aditivos fictícios para obras em rodovias que, posteriormente, seriam repassados para os cofres do partido. Adauto também foi denunciado por caixa 2 no processo do mensalão, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Dilma já exonerou 15 pessoas em 19 dias de crise e não há sinais de que a degola vai parar. Para representantes do setor privado, os sinais emitidos pelo Planalto são positivos. “O setor privado apoia a presidente e ela tem demonstrado que não contemporiza com esse tipo de irregularidade”, disse o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade. Mas lembra que o governo precisa dar sinais claros do que pretende com essas mudanças. A indústria, por exemplo, aguarda há seis meses um projeto consistente para o setor empresarial.

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), não vê diferenças consistentes no estilo da presidente Dilma e do ex-presidente Lula. Ele reconhece que a atual mandatária é mais técnica e gerencial que política — o que difere de Lula — mas não acha que isso signifique mais ou menos contemporização com a corrupção. “Lula também demitiu companheiros quando se comprovaram irregularidades”, disse. Vaccarezza também poupou Fernando Henrique Cardoso de críticas. “Não creio que FHC tenha sido conveniente com desmandos. Todos enfrentam problemas éticos”, completou.Informações do Correio

No governo FHC

Os ralos do DNER


O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo e criado o DENIT

4 Comentários:

Anônimo disse...

Lula visita mãe de Caetano: "Você não gosta de mim, mas sua mãe gosta" (como diria Jorge Maravilha)
http://ocommunard.wordpress.com/2011/07/21/voce-nao-gosta-de-mim-mas-sua-mae-gosta/

Anônimo disse...

Mídia golpista convoca protestos de rua

Por Altamiro Borges

Testando o clima político, a mídia demotucana tem atiçado os seus leitores, telespectadores e ouvintes para sentir se há condições para a convocação de protestos de rua contra o governo Dilma. O mote dos filhotes de Murdoch seria o do combate à corrupção, o da “ética”. A experiência a copiar seria a da “revolução dos indignados” na Espanha.

Na prática, o objetivo seria o de reeditar as “Marchas com Deus”, que prepararam o clima para o golpe de 1964, ou o finado movimento Cansei, de meados de 2007, que reuniu a direita paulistana, os barões da mídia e alguns artistas globais no coro do “Fora Lula”. Até agora, o teste não rendeu os frutos desejados. Mas a mídia golpista insiste!

Visão conspirativa?

A idéia acima exposta pode até parecer conspirativa, amalucada. Mas é bom ficar esperto. Nos últimos dias, vários “calunistas” da imprensa têm conclamado a sociedade, em especial a manipulável “classe média”, a se rebelar contra os rumos do país. Parece algo articulado – “una solo voz”, como se diz na Venezuela sobre a ação golpista da mídia.

O primeiro a insuflar a revolta foi Juan Arias, correspondente do jornal espanhol El País, num artigo de 11 de julho. O repórter, que adora falar besteiras sobre o Brasil, criticou a passividade dos nativos, chegando a insinuar que impera no país a cultura de que “todos são ladrões”. Clamando pela realização de protestos de rua, ele provocou: “Será que os brasileiros não sabem reagir à hipocrisia e à falta de ética de muitos dos que os governam”.

João Paulo disse...

Se bobear, vem desde os governos militares. A BR 482, Conselheiro Lafaiete a Viçosa, e que se prolonga até o Espírito Santo, foi pavimentada em apenas cinco quilômetros no governo militar. O ministro dos Transportes era o sr.Eliseu Resende, cuja esposa, Dona Diná, nasceu em Itaverava um dos municípios atravessados pela BR 482. Dona Duartina, mãe de Dona Diná, faleceu sem ver a pavimentação da estrada. Muitos anos depois, já no governo Lula, ela foi pavimentada. Como se explica não terem terminado a pavimentação? Fico pensando, que se no Brasil a corrupção não fosse endêmica, a Transamazônica teria sido totalmente pavimentada. O Chile pelo menos conseguiu esse intuito com a sua ''Carretera Austral''.

Anônimo disse...

Tudo bem não querer ofenmder, mas puxar o saco de um entreguista como o FHC é dose. Então ele não foi conivente com a corrupção? Então tá. O verdadeiro mensalão para a aprovação da reeleição foi feito sem ele saber? O Brindeiro tornou-se engavetador do que mesmo? As próprias privatizaçõies deicididas por ele e sua trupe não foram atos de corrupção? cadê a grana? Menos, companheiro, menos.
Lia

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração