O deputado Barros Munhoz (PSDB), presidente da Assembleia de São Paulo, foi interrogado quinta-feira pela Justiça Federal no processo em que é acusado de crime de falsidade ideológica. Segundo denúncia da Procuradoria da República, Munhoz "induziu em erro" o Ministério da Previdência Social ao encaminhar falsas declarações sobre repasses ao Fundo Municipal de Aposentadorias e Pensões de Itapira (SP), município que o tucano governou até 2004.
Em nove páginas,a Procuradoria acusa o parlamentar de comunicar transferências, no período de janeiro de 2001 a dezembro de 2004, em valores superiores aos que efetivamente foram realizados "resultando em débito de R$1,43 milhão tudo com o fim de alterar a verdade sobre a regularidade fiscal do município".
Tais valores eram relativos às contribuições previdenciárias dosservidores ativos e inativose pensionistas. Munhoz negou irregularidades na emissão de documentos à Previdência. Segundo ele, "não houve prejuízo a quem quer que seja".
O processo foi aberto em dezembro de 2009 pelo Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) com base em auditoria da Receitano Regime Próprio de Previdência Social (RPPS).
Políticos de Itapira, que se opõem a Munhoz, lembram que 2004 foi ano de eleição municipal e ele tentou eleger seu sucessor -mas não conseguiu.
A denúncia do Ministério Público Federal é subscrita pela procuradoraregionaldaRepública Mônica Nicida Garcia. Ela assinala que a adulteração rendeu para o município "vantagem ilícita" consistente na emissão indevida dos Certificados de Regularidade Previdenciária (CRPs). A operação permitiu que fosse o município de Munhoz beneficiado por transferências de recursos pela União.
Munhoz foi enquadrado em dois crimes, falsidade ideológica eestelionato.Também foram denunciados seu sucessor - Toninho Bellini (PV), atual prefeito de Itapira, Ademir Graciato, exdiretor de Finanças, e Hélio Citrângulo, secretário da Fazenda.
O desembargador relator Peixoto Júnior, do TRF3, rejeitou a denúncia contra Bellinie Citrângulo.
"O atual prefeito praticou o fato apenas no início da gestão e os demais comprovantes de repasse não apresentara masmáculas dos anteriores."O relator foi taxativo ao inocentar Bellini.
"Foi em seu governo que a situação foi regularizada com a edição de lei municipal e parcelamento do débito".
Por maioria,o Órgão Especial do TRF3 rechaçou integralmente a denúncia contra Bellini.
Materialidade - O TRF3 rejeitou a acusação de estelionato contra Munhoz, mas abriu processo crime por falsidade ideológica." A denúncia preenche os requisitos do artigo 41 do Código de Processo Penal ehá provas da materialidade do delito." A Receita verificou o cumprimento dos critérios e exigências para a constituição, organização e funcionamento dos regimes de Previdência, conforme o artigo 40 da Constituição. Constatou que Munhoz entregou à Secretaria de Políticas de Previdência comprovantes de repasse de valores direcionados à unidade gestora do Fundo de Pensões diversos dos valores repassados.
Adívidasó foi regularizadaem dezembro de 2005, por meio de parcelamento previsto na Lei 3.845/05, que autorizou o executivo afirmar acordo para a mortizar a dívida com o Fundo - 240 parcelas mensais, das quais foram quitadas 50 até agora.
"É certo que no período de maio a dezembro de 2004 os denunciados fizeram inserir nos comprovantes de repasse encaminhados ao Ministério da Previdência Social declaração diversa da que devia ser escrita, alterando, assim, a verdade sobre fato juridicamente relevante,qual seja, aquele relativo à situação do município quanto ao cumprimento de suas obrigações para com a Previdência Social e com seus servidores e pensionistas", denuncia a procuradoria.
Em decorrência das falsas declarações, o Ministério da Previdência emitiu indevidamente 5 Certificados de Regularidade Previdenciária entre 15 desetembro de 2004 e 29 de setembro de 2005. "O ministério foi, de fato, induzido em erro."-Estado
7 Comentários:
Coitado do nuncasab, nem saiu debaixo das asas do vampirão e a mirdia vendida e sem vergonha já está detonando ele.
Fosse um brasileiro comum pego em flagrante roubando um pote de manteiga no supermercado, a punição seria mais garantida.
Daria no mínimo uns 4 meses no xadrez.
CADE O CECRETÁRIO DA SEGURANÇÃ QUE VAI MORALIZAR TUDO CADE CADE CADE OU VAI SO A ESCRIVAZINHA CADE O
O que está faltando para esse senhor, tão ético, afinal ele é do PSDB, estar atrás das grades??? Ah a nossa justiça, apenas para P P P....
Mais um tucano que a imprensa tenta esconder atolado em irregularidades e escândalos e os paulistas ainda insistem em votar nestes crápulas.
Meu Deus Sao Paulo esta fora de controle,sem governo sem prefeito de sao paulo vamos fazer uma intervenção pois esta sem comando e sem moral os que estão lá
INTERVENÇAO FEDERAL JÁ
Em qualquer lugar, a qualquer hora, sob qualquer pretexto. Sempre acobertados por sua imunda midia. A direita e midia são iguais em qualquer Estado do Brasil, em qualquer pais do mundo ou em qualquer planeta da galaxia. Esta lá na folha: "...O PSDB de Minas Gerais elegeu nesta segunda-feira (21) como novo presidente o deputado federal Marcus Pestana. Secretário da Saúde nos dois mandatos de Aécio Neves (PSDB), Pestana foi condenado por improbidade administrativa pela 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça mineiro. Ele recorre da decisão. A sentença, de agosto de 2009, puniu o tucano por ele descumprir decisões judiciais que mandavam a secretaria fornecer medicamentos a usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) portadores de asma grave, doença de Crohn e artrite reumatoide. Pestana foi condenado a pagar multa de duas vezes seu salário como secretário...". Volto. É como o diabo gosta.
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