A água distribuída na maior parte do Guarujá (86 km de SP) a partir do final de dezembro estava imprópria para consumo, de acordo com laudos elaborados pelo Instituto Adolfo Lutz, a pedido da prefeitura. Neste ano, pelo segundo verão consecutivo, o Guarujá passou por um surto de diarreia.
Foram ao menos 960 casos até os primeiros dias de janeiro. A fonte da contaminação não foi descoberta. No verão de 2010, quando os casos de diarreia chegaram a atingir 6.390 pessoas comprovou-se que o problema ocorreu no abastecimento público, segundo relatório da Vigilância Epidemiológica, órgão da Secretaria de Estado da Saúde.
No verão deste ano, a prefeitura local recebeu laudos de amostras de água retirada da rede da Sabesp em 40 pontos da cidade, como escolas, hotéis, creches e até mesmo em um centro de saúde, um hospital e nas instalações da Pastoral da Criança.
A coleta ocorreu entre os dias 15 de dezembro e 20 de janeiro. A água foi retirada dos cavaletes, antes de chegar às caixas, para garantir a confiabilidade dos testes. A qualidade da água foi considerada "em desacordo com a legislação" e "insatisfatória" em 37 das amostras.
A água contaminada pode transmitir infecções e doenças mais graves, como hepatite e até febre tifoide. A causa mais comum da baixa qualidade da água foi a concentração de coliformes, bactérias presentes nas fezes humanas e animais --29 pontos tinham o micro-organismo. A presença de coliformes na água, diz o padrão de testes realizados, deve ser zero.
Também havia amostras com excesso de cloro residual --o que resta após a fase de tratamento-- e água com cor e turbidez fora do padrão.
Os laudos do Lutz não indicam possíveis causas para a contaminação. Em relação aos coliformes, os técnicos do órgão indicam a urgente necessidade de investigá-las. A prefeitura aplicou autos de infração de R$ 180 por cada um dos laudos. A Sabesp pode recorrer.Agora
1 Comentários:
Paz e Bem!
R$180,00 !!!
É um valor ridiculíssimo,
R$1.800, já é barato.
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