Pages

quarta-feira, 9 de março de 2011

PT de olho em 2012

O ano de 2012 começa agora para o PT. De olho na movimentação dos demais partidos para as eleições municipais do próximo ano - especialmente a de Gilberto Kassab em São Paulo - os petistas também anteciparam suas articulações.

As correntes internas da legenda começam a definir seus candidatos nas principais prefeituras brasileiras.

A Executiva Nacional petista marcou reunião em Brasília para o próximo dia 17 para tratar do tema e fechar uma posição unificada sobre a reforma política.

E, no máximo até abril, deve ser instalada a Comissão Eleitoral Nacional, a instância que vai arbitrar as disputas internas e coordenar as alianças nas capitais e grandes cidades. "As conversas e consultas têm que começar logo.

Em relação ao seu estado, São Paulo, ele revela que o PT vai investir pesado nas disputas do grande ABC, em especial na reeleição de Luis Marinho, em São Bernardo, e em Santo André, que deixou de ser governada pelo PT nas últimas eleições. Já na capital, a senadora Marta Suplicy e o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, travam uma disputa silenciosa pelo direito de tentar suceder Gilberto Kassab (DEM). Também estão na briga os ministros Fernando Hadadd (Cultura) e José Eduardo Martins Cardozo (Justiça).

O ex-ministro Patrus Ananias, que ficou sem cargo no governo Dilma, corre por fora para ser o candidato petista. O único consenso é que a manutenção da aliança entre Lacerda e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) inviabilizaria qualquer acerto. O PT nacional definiu como diretriz a estratégia de enfrentar o "aecismo" em Minas. "É simplesmente impossível aferir que grupo do PT está mais forte em Minas Gerais", diz um petista graduado.

Na capital do Rio de Janeiro, o comando nacional do partido trabalha para que o PT apoie a reeleição de Eduardo Paes (PMDB), que é afilhado político do governador Sergio Cabral (PMDB). Mas o PT local, que é considerado um dos mais rebeldes, já está em clima de disputa interna. Em Porto Alegre, os petistas estão divididos entre lançar candidato próprio ou apoiar a deputada Manuela D"ávila (PCdoB).

Efeito Kassab Um dos fatores que levou o PT e os demais partidos da base aliada a antecipar o debate sobre as eleições municipais de 2012 foi a movimentação política do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM). Ele está em vias de criar um novo partido - cujo nome seria Partido da Democracia Brasileira (PDB) - que servirá de trampolim para dezenas de lideranças regionais em vários estados migrarem da oposição para a base governista.Isso levaria a um redesenho das definições de candidaturas.

4 Comentários:

Geraldo Galvão disse...

Pode até ser difícil aferir que grupo está mais forte em Minas. Mas os traidores nós conhecemos.

Rodrigo Carvalho disse...

Pimentel entregou a PBH para o Aécio Neves, e tudo por um projeto pessoal. A divisão do PT se refletiu no resultado das eleições majoritárias, principalmente, para governo e senado. O PT poderia até perder caso não houvesse a divisão, mas não seria como foi.

Hoje, perdendo espaço na PBH salvo uma virada do Márcio Lacerda,pode ficar totalmente fora da PBH pós 2012.

alexandre cerqueira disse...

marta suplicy para são paulo sempre, como prefeita ou governadora, mercadante não,

Morais disse...

O PT precisa definir rápido os seus candidatos e o partido precisa ficar unidos em torno dos escolhidos, pois não pode ficar fazendo igual fizeram em Minas, deixaram até o final de decidir quem ia ser candidato a governador e não chegaram a um acordo e ficamos sem candidato do PT.

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração