Os ministros das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, e da Bolívia, David Choquehuanca, se reuniram nesta sexta-feira em La Paz para discutir uma série de programas de cooperação.
Além de Choquehuanca, Patriota também se reuniu com o vice-presidente boliviano Alvaro Garcia Linera.
Os chanceleres dos dois assinaram um acordo Básico de Cooperação Técnica, Ciência e Tecnologia.
Uma declaração do governo boliviano afirma que ambas as partes vão rever o acordo de comércio entre ambas as nações, que no ano passado atingiu o montante de US$ 3,3 bilhões de dólares.
A Bolívia exporta diariamente para o Brasil cerca de 30 milhões de metros cúbicos de gás natural para atender à demanda industrial e doméstica brasileira.
A agenda de Patriota também previa os preparativos de uma reunião entre os presidentes dos dois países, a ser realizada em breve.
Fronteiras
Em novembro de 2010, ambos os governos concordaram em fortalecer a cooperação para reforçar a segurança na vasta fronteira comum, em um acordo que inclui a utilização conjunta de aviões de vigilância não tripulados.
Após a visita de Patriota, três dias depois, em 28 de março, chegará a La Paz o ministro da Justiça do Brasil, José Eduardo Cardozo, que também se reunirá com o chefe de governo (Interior) boliviano Sacha Llorenti.
Os acordos bilaterais assinados entre La Paz e Brasília vão reforçar a formação dos quadros, as questões da imigração, formação policial, de controle nas fronteiras e do narcotráfico, entre outras áreas.
Llorenti ressaltou a importância de um acordo anti-drogas sem precedentes, incluindo a luta contra a lavagem de dinheiro e combate à criminalidade nas zonas fronteiriças.
O Plano de Ação Brasil-Bolívia, que permitirá que as operações conjuntas entre as forças de ambas as drogas dos países, tem cinco pontos, focado principalmente em um controle rigoroso nas fronteiras.
O acordo recai principalmente no controle de imigração na fronteira de Corumbá e Puerto Suarez, Cáceres, San Matias, Guajará-Mirim, Guayaramerín Brasil e Epitaciolândia, Cobija.
As autoridades também promoverão a formação de policiais no centro de Belém do Pará, através do Programa Nacional de Ensino à Distância da Secretaria Nacional de Segurança Pública no Brasil.
Também discutiram a criação do Centro Internacional de Formação Policial, na Bolívia, através de uma cooperação tripartite.
O governo Brasileiro, segundo o acordo, fornecerá à Bolivia um laboratório de combate à lavagem de dinheiro. (da Telesur)
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