Derrotado nas eleições de outubro do ano passado, quando tentava se reeleger, o ex-senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) voltou ontem ao baixo escalão do serviço público.
Ele pediu para ser reintegrado ao Itamaraty, onde começou na década de 70 após prestar concurso público.
Segundo matéria publicado na Folha pelos registros do Ministério das Relações Exteriores, Virgílio trabalhou como diplomata por menos de cinco anos.
Ele tirou licença, na maioria das vezes, por ter saído vitorioso das urnas: foi três vezes deputado federal (líder de bancada durante 11 anos), prefeito de Manaus, além de senador. No primeiro dia de volta ao trabalho como servidor do ministério, pediu férias.
O ex-senador tucano foi um dos principais opositores ao governo Lula no Congresso. Na visão de um grupo de diplomatas ouvidos pela Folha, foi também um algoz do Itamaraty quando participou da Comissão de Relações Exteriores do Senado, muitas vezes crítico as decisões da gestão do ex-chanceler Celso Amorim.
Virgílio entrou no Itamaraty em 1976 pelo concurso do Instituto Rio Branco, de formação de diplomatas. No ano seguinte pediu licença de 10 meses para cuidar de "interesses particulares", segundo os registros do Ministério. Pelo mesmo registro interno, em 1982 ele saiu de licença e desde então estava afastado.
Quando deixou a carreira de diplomata para seguir a vida política, Virgílio era segundo secretário, posto mais baixo na hierarquia do Itamaraty.
Na volta ao emprego ele assume como conselheiro especial, galgando dois postos, mesmo afastado. O Itamaraty justifica que as promoções foram concedidas por "antiguidade".
Na volta ao ministério, Virgílio irá receber um salário mensal bruto de R$ 16,5 mil. O Itamaraty informou que ainda não está definida qual será a função do ex-senador na casa.Nas últimas eleições, Virgílio teve 644 mil votos e ficou em terceiro lugar na corrida ao Senado do Amazonas.Na Folha
22 Comentários:
É triste constatar constantemente as inúmeras, inúteis (a não ser para os beneficiados)e dispendiosas janelas do serviço público.
Re-integração desse senhor, auto-afastado há mais de 28 anos do órgão, já é discutível, promoção dele é inaceitável.
Só falta o Itamaraty, além de ter-lhe guardado a vaga por trinta anos, pagar-lhe os 'atrasados' e aposentá-lo.
São coisas desse tipo que fortalecem os privatistas.
Ver o artur voltar ao batente não tem preço.
Se voce faz parte da curriola,tudo.
Se voce faz parte do povo, nada.
Uma das funções, sem dúvida nenhuma, será repassar informações aos EUA. Com toda a certeza, ele vai operar, no que puder, contra o governo e, por tabela direta, contra os interesses do Brasil. É um inimigo do Brasil.
Este pulha deveria ter sido exonerado há muito tempo; sempre jogou contra.
Paz e bem!
Tenho baixo apreço
pelo Artur Virgilho
(ou qual o nome usa agora?),
mas a regra vale para todos.
A ministra Maria do Rosário,
que me consta,
é professora concursada
(salvo engano ensino fundamental).
Por ser vereadora de Porto Alegre,
Deputada Estadual, Deputada Federal
e agora Ministra
está licenciada.
Um dia ela deixará estas funções,
e aí como fica?
Pois é, Edemar...
O cara AINDA é premiado depois de tudo o que fez...
Alex
MG
Parasita.
manda ele como secretario da embaixada em Nyamei, no deserto do Niger.
Será que não existe uma vaga na embaixada do Iraque pra esse canalha?
Tem muita diferença, senhor Hansen. O que tem que valer é o critério da relação do indivíduo com o bem estar do povo que paga seu salário. Esse senhor só fez enriquecer nos cargos que ocupou e jogou sempre contra o país e o povo brasileiro. Merece unicamente ir para o limbo da nossa História.
Paz e bem!
Anônimo escreveu:
"Esse senhor só fez enriquecer nos cargos que ocupou e jogou sempre contra o país e o povo brasileiro."
A condenação do camaleônico exsenador cabe aos tribunais. Até decisão judical em em contrário o Itamarati deve tratar ele como trataria a Maria do Rosário caso ela fosse de seus quadros.
Qero saber o que o blog acha do corte dos concursos públicos federais. foi promessa de campanha da Dilma não cortar os concursos. eu e outros votaram nela POR ISSO!
"No primeiro dia de volta ao trabalho como servidor do ministério, pediu férias." Pensei que o trabalhador tem que trabalhar 12 meses para ter direito a férias.
Que a Dilma (e o Patriota) despache-o para a embaixada em Cabul ou a de Bagdá .
Já que esse elemento não quer trabalhar,sugiro que convide os também ex-senadores Mão Santa e Haráclito Fortes e, juntos, fundem uma ONG para dar proteção aos seus irmãos: OS JACARÉS DO PAPO FURADO.
Taiguara
Ele deveria retomar os antigos negócios da família, no Amazonas. Negócios pouco recomendáveis.
Que o Itamaraty faça esse moleque trabalhar.
armando do prado
Isso é inaceitável!
ana
manda ele para o haiti.
mas primeiro manda ele a merda
Nossa, jura que esse animal hidrofóbico era diplomata???
Credo, não deixa ele voltar pro Itamaraty não! vai querer dar surra em gente de bem...
Veêlo como subalterno do Patriota no Itamarati não deixa de ser uma recompensa para quem teve que aturá-lo por tantos anos como o arauto da "verdade incontestável"...Ele vai falar sim senhor pra Dilma...Tô vingado...
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração