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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Anastasia copia José Serra: Polícias Militar e Civil se confrontam em Minas

O governador tucano Antonio Anastasia (MG), anda "copiando" a política de segurança pública que o ex-governador José Serra (PSDB/SP) usou em São Paulo: a polícia militar entra em confronto com a polícia civil, e enquanto estão ocupadas uma com a outra, a bandidagem fica livre para roubar e matar nas ruas.

Segundo notícia do jornal Hoje em Dia, agentes da Polícia Civil estavam prendendo na cidade de Contagem 7 suspeitos do sequestro seguido de roubo, de um gerente do Santander em Betim.

Uma viatura da Polícia Militar (PM) passou pelo local, e parou, exigindo a identificação dos agentes civis, entre eles, um delegado.

Os policiais se desentenderam e houve agressividade dos dois lados. Os três PMs e os sete civis envolvidos sacaram as armas e pediram reforços. O tenente da PM foi imobilizado, agredido a socos e chutes e terminou a noite preso por desacato.

Durante o trajeto até Contagem para fazer a reportagem, os repórteres contaram 25 viaturas da Polícia Civil e 5 da Polícia Militar, com as sirenes ligadas retornando do local do confronto. Um micro-ônibus lotado de policiais militares deixava a cena da briga no momento em que a reportagem chegou ao local.

Outro confronto no mesmo dia

Também na quarta-feira (2), pela manhã, outro incidente parecido aconteceu no Bairro Tropical, em Contagem. Na ocasião, dois agentes da PC prenderam dois suspeitos de participação no mesmo crime, conhecido como golpe do sapatinho, e também foram parados pela PM. Porém, dessa vez, houve apenas uma discussão.

Barril de pólvora

Para o vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol), Antônio Marcos Pereira, o fato demonstra o clima de tensão e desintegração entre as duas polícias: “Estamos sentados sobre um barril de pólvora. Um disparo neste incidente de hoje poderia tornar aquilo em uma carnificina. A integração entre as polícias só é real dentro dos gabinetes”.

2 Comentários:

Arlete disse...

A culpa desta falta de integração é do próprio governo que trata a todos de forma diferenciada, principalmente em relação aos salários, não reconhece o valor das categorias,acrescente-se a este quadro os agentes penitenciários que são considerados na escala "hierárquica" o baixo escalão.
Se todos trabalham pela segurança, o tratamento deve ser igual.

MARCOS BICALHO disse...

Pelas caras dos envolvidos, pareciam bandidos drogados fãs de filmes policiais estadunidenses. Um deles puxou duas armas. Uma registrada e a outra, Johny Ringo? Os policiais civis, dificeis de se identificar, ficaram com as mãos nas armas o tempo todo. Tem muita coisa escondida no caso do sequestro do gerente de banco. Dizem as más linguas que policiais estavam envolvidos no esquema e foram pegos com a boca na botija.

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